●O material traz informações sobre as ações das entidades para estimular a paralisação, sobre a adesão da categoria e o direito de greve, dados específicos de cada setor da categoria, incluindo a Gestão Educacional, e orientações para difundir e reforçar a luta, como a organização de comitês de greve e os próximos passos da mobilização.

●A Diretoria do SINESP ressalta o papel de liderança dos Gestores Educacionais em todo o sistema educacional, e enfatiza o chamado à adesão de todos à greve, com empenho na organização e mobilização da equipe!

A GREVE é por toda a comunidade escolar

Antes de tudo, o boletim destaca que a GREVE É EM DEFESA DA VIDA de toda a comunidade escolar.

Bebês, crianças e jovens alunos, pais e demais familiares ficarão tão expostos ao contágio e ao adoecimento quanto os profissionais de Educação, considerando servidores, efetivos, contratados e terceirizados.

Por isso é preciso envolver todos. As entidades vão disponibilizar um vídeo para as equipes enviarem às famílias, explicando a situação e solicitando apoio. É importante também que a situação seja debatida dentro da escola.

Diariamente desde quarta-feira carros de som do Comando Unificado Central, que reúne todas as entidades, estão passando pelas Unidades Educacionais e pelos Territórios Educativos do entorno, com mensagem preparada especialmente às famílias com foco na orientação e conscientização das reais condições e dos riscos do retorno presencial neste momento.

Volta das aulas só com segurança

A principal reivindicação da categoria é a VOLTA DAS AULAS PRESENCIAIS somente quando houver condições efetivas de segurança sanitária, testagem em massa de estudantes e profissionais e vacinação para todas/os contra a Covid-19.

É o mínimo a exigir frente à irresponsabilidades dos governos federal e estaduais, que colocaram opo Brasil na situação de um dos países mais atrasados no mundo na imunização de seu povo.

Outra reivindicação é o estabelecimento imediato de teletrabalho para todos, incluindo Gestores Educacionais, Quadro de Apoio e Analistas. Durante a greve, tem que parar tudo, e o retorno só se dará em teletrabalho, até o atendimento das reivindicações

A SME ainda não recebeu as Entidades Sindicais, mas com o fortalecimento da greve, em breve haverá negociação.

●Veja todas as reivindicações abaixo.

●Veja no boletim completo informações detalhadas e importante sobre a lei de greve – Clique AQUI.

GESTORES NA GREVE (parte do boletim unificado)

O Supervisor Escolar, Diretor de Escola, Assistente de Diretor de Escola e Coordenador Pedagógico, cada qual em sua área de atuação, possuem o maior grau de responsabilidade no andamento das questões administrativas e pedagógicas na Unidade Educacional e na ação Supervisora.

Essa é a responsabilidade que as Diretorias Regionais de Educação e a Secretaria Municipal de Educação querem lançar aos Gestores Educacionais, criando canais de denúncia e desconsiderando o trabalho efetuado pelas Unidades Educacionais.

Lembramos que uma das culpabilizações que a SME tenta impor é de que a escola não está adequada porque os Gestores Educacional não investiram adequadamente a verba Covid-19, o que repudiamos incansavelmente, pela ausência de diretrizes da própria Secretaria.

Além do que, as reformas de grande monta carecem de regramentos, como editais, que partem das atribuições dos órgãos central e regional, além de outras questões.

A SME, em todos momentos, não considerou os Gestores Educacionais, Quadro de Apoio das diversas Unidades de Trabalho e os Analistas em Informações, Cultura e Desporto em exercício nos CEUs expostos nos plantões presenciais, nos atendimentos a comunidade escolar, no acompanhamento dos que estão em teletrabalho, em entregas de materiais, com falta de EPI, condições de trabalho precarizadas.

Neste momento de retomada das atividades presenciais há Profissionais de Educação trabalhando em Unidades sem equipes de limpeza e/ou ambientes com reformas. A retomada presencial só aumentará a possibilidade de contágio, com o maior afluxo de pessoas na Unidade Educacional.

PAUTA DA GREVE: Reivindicamos:

1 – que o retorno previsto em calendário escolar (planejamento e retorno dos alunos) se dê exclusivamente por meio de atividades remotas;

2 –estabelecimento imediato de teletrabalho para Gestores Educacionais, Quadro de Apoio e Analistas;

3 – adoção de logística adequada para a distribuição de multimeios tecnológicos, entre outros, que não envolvam as Unidades Educacionais, em cumprimento ao artigo 3º do Decreto 59283/20, bem como a segurança territorial da unidade educacional;

4 -vacinação de todos os Profissionais de Educação, já que o Governo Municipal possui recursos em caixa para aquisição de vacinas, já autorizadas pela Anvisa, ainda que de forma emergencial;

5 - testagem em massa, para isolamento social e com controle e mapeamento, inclusive de mutações que possam surgir;

6 - equipamento de proteção individual - EPI de qualidade, em quantidade suficiente, em conformidade com as Normas Técnicas da Organização Mundial da Saúde;

7 - suporte social às famílias dos estudantes da rede municipal, do ensino infantil ao ensino médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos;

8 - a não transferência de responsabilidade às famílias, em casos de possíveis infecções, o que já é previsto pela SME quando cita, na Instrução Normativa 01/21, a elaboração da "Planilha da Morte", como chamamos;

9 - a alteração do Anexo I, da Instrução Normativa 01/21, que trata das comorbidades que garantem a permanência em trabalho remoto, em consonância com o Decreto 59.283/20. Entendemos que uma instrução normativa deve ater-se em seu conteúdo de questões presentes em legislações anteriores e não apontar rigidez em seu texto para além do que consta no Decreto;

10 – Revogação do prazo de 15 de março de 2021 para entrega de declarações médicas que impõe uma situação que não contempla a realidade dos serviços médicos para o real atendimento dos Profissionais de Educação.

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