Por um retorno seguro e com garantias para a segurança, a saúde e a vida de profissionais da educação, crianças e toda a comunidade, os profissionais da Educação municipal estão em GREVE, desde o dia 10 de fevereiro! Nesta quinta-feira, dia 11, as entidades setoriais em conjunto enviaram ofício ao Secretário Municipal da Educação e extensivo ao Secretário Especial de Gestão e a todas as Diretorias Regionais de Educação, reafirmando as reivindicações da categoria.

A Imprensa foi igualmente informada pelas Entidades sobre a Greve

>>> Materiais, vídeo, cards e carta à família sobre a greve também disponíveis abaixo

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 15 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O INFORME URGENTE REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS NO DIA 9 DE JUNHO

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 13 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 12 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 11 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 10 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIIDA NÚMERO 9 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 8 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 7 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 6 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 5 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 4 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 3 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 2 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

>>> LEIA E BAIXE O BOLETIM DA GREVE PELA VIDA NÚMERO 1 REALIZADO PELAS ENTIDADES SINDICAIS

SINESP, Sedin, Sindsep e Aprofem assinam carta conjunta para as famílias com o CRECE-Central: “REABERTURA DAS UNIDADES EDUCACIONAIS SOMENTE APÓS VACINAÇÃO EM MASSA!!” – Veja AQUI.

>>> Baixe Ofício enviado à Saúde

>>> Baixe Ofício Setorial da Educação 15

>>> Baixe Ofício Setorial da Educação 16

>>> Baixe aqui cards compartilháveis sobre a GREVE feitos pelas entidades em conjunto

>>> Confira abaixo o vídeo conjunto das entidades que resume os motivos que levam à GREVE

>>> Veja também o vídeo conjunto das entidades destinado à COMUNIDADE explicando os motivos que levam à GREVE

>>> Confira o trabalho do SINESP junto à base e à comunidade na GREVE

 

O SINESP orienta os Gestores Educacionais a atuarem em conjunto com suas equipes, reunirem-se com suas comunidades e Conselhos de Escola/CEI/CIEJA na construção do diálogo em prol da defesa à vida de todos, conforme deliberação de greve na assembleia (veja AQUI), dando início ao calendário de lutas unificadas.

CardGREVE

>>> Veja íntegra do ofício enviado ao Sr. Secretario Municipal da Educação, reproduzido também abaixo 

São Paulo, 11 de fevereiro de 2021

Ofício Conjunto 4/2021
Exmo. Sr. Secretário Municipal de Educação
Fernando Padula Novaes
Assunto: GREVE

Os dados dos boletins epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde evidenciam que a pandemia não está controlada. Mortes e mais mortes se acumulam em nossa cidade produto da ausência de verdadeiras políticas para seu enfrentamento como a proteção social da população  para viabilizar um maior isolamento social, como o auxílio emergencial, por exemplo, e principalmente a lentidão do programa de vacinação para COVID-19. Na cidade de São Paulo os números são alarmantes. São 17.956 mil mortos e 584.221 mil pessoas contaminadas pela COVID-19, segundo o último boletim diário COVID19, divulgado em 06 de fevereiro de 2021.

O Decreto nº 60.058, de 27 de janeiro de 2021, que autorizou a retomada das atividades presenciais dos estabelecimentos de ensino na Cidade de São Paulo, a partir de 01 de fevereiro, inclusive liberando bibliotecas, laboratórios, atividades esportivas, funcionamento de refeitórios, cantinas e espaços administrativos, respeitados todos os protocolos sanitários e regulamentações pertinentes é uma peça de negacionismo. Deslocada da realidade da pandemia a Gestão empurra crianças, suas amílias e os Profissionais da Educação para um processo de aglomeração e facilitação da transmissão da COVID-19. Tal afirmação é plenamente justificada pelo crescente fechamento de unidades educacionais recém reabertas, devido aos casos e suspeitas de contaminação e óbitos registrados na redes pública e privada.

As entidades sindicais, que atuam no segmento da Educação na cidade de São Paulo, estão entre as primeiras que defendem o retorno à educação na forma presencial. O ensino remoto tem representado uma estratégia paliativa necessária, porém altamente estafante para todos os envolvidos. Mas ainda assim, temos o entendimento do lobby dos empresários da educação que defendem a reabertura das escolas escondendo-se por trás da narrativa das vulnerabilidades e desigualdades desnudadas pela pandemia. E ao mesmo tempo discordamos da ideia de que o "equipamento educação" seja o polo aglutinador de soluções mágicas, em especial, porque o Poder Público, que seria o principal articulador de políticas intersetoriais, se nega a cumprir esse papel primordial na garantia de necessidades básicas das famílias, por meio de uma verdadeira Rede de Proteção Social. O nosso dever de ofício é exigir que o retorno aconteça quando houver CONDIÇÕES DE SEGURANÇA SANITÁRIA PARA PROTEÇÃO DA VIDA DOS ESTUDANTES, SUAS FAMÍLIAS E DE TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.

No último dia 04.02, a Secretaria Municipal de Educação recebeu separadamente as cinco entidades que representam o segmento da Educação na cidade. Nessas reuniões, além de não apresentar um Parecer Técnico assinado por autoridade sanitária pública, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, procurou negar as considerações sobre os dados apresentados, tais como: a redução em 50% dos funcionários das empresas terceirizadas na área de limpeza e higiene (setor fundamental em tempos de pandemia); a não adequação das unidades educacionais para voltar ao atendimento presencial; nenhum estudo sobre as sequelas do COVID-19 e o estabelecimento de protocolos a serem desenvolvidos em caso de suspeitas, entre vários outros. Situações que reafirmamos, justificam o crescente número de escolas (Estaduais, Municipais, Públicas e Privadas) que vêem sendo obrigadas a fechar as suas portas, em decorrência de um aceleramento no número de infecções. No CEU Heliópolis, assim como em várias outras unidades, os alunos e trabalhadores lidaram com surtos da doença e vidas foram perdidas.

Considerando essa situação, as entidades sindicais se posicionam:

1. Contrárias ao retorno às atividades presenciais nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Educação de São Paulo a partir do dia 10 de fevereiro para os professores e dia 15 de fevereiro para os bebês, crianças e jovens nas unidades da educação infantil, fundamental e médio.

2. Por deflagrar a GREVE, a partir da anuência de suas instâncias deliberativas, como último 
instrumento de resistência em defesa da vida da comunidade educacional; e abertura imediata de negociação.
Reivindicamos:
1 – que o retorno previsto em calendário escolar (planejamento e retorno dos alunos) se dê exclusivamente por meio de atividades remotas;
2 – estabelecimento imediato de teletrabalho para Gestores Educacionais, Quadro de Apoio e Analistas;
3 – adoção de logística adequada para a distribuição de multimeios tecnológicos, entre outros, que não envolvam as Unidades Educacionais, em cumprimento ao artigo 3º do Decreto 59283/20, bem como a segurança territorial da unidade educacional;
4 -vacinação de todos os Profissionais de Educação, já que o Governo Municipal possui recursos em caixa para aquisição de vacinas, já autorizadas pela Anvisa, ainda que de forma emergencial;
5 - testagem em massa, para isolamento social e com controle e mapeamento, inclusive de mutações que possam surgir;
6 - equipamento de proteção individual - EPI de qualidade, em quantidade suficiente, em conformidade com as Normas Técnicas da Organização Mundial da Saúde;
7 - suporte social às famílias dos estudantes da rede municipal, do ensino infantil ao ensino médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos;
8 - a não transferência de responsabilidade às famílias, em casos de possíveis infecções, o que já é previsto pela SME quando cita, na Instrução Normativa 01/21, a elaboração da "Planilha da Morte", como chamamos;
9 - a alteração do Anexo I, da Instrução Normativa 01/21, que trata das comorbidades que garantem a permanência em trabalho remoto, em consonância com o Decreto 59.283/20. Entendemos que uma instrução normativa deve ater-se em seu conteúdo de questões presentes em legislações anteriores e não apontar rigidez em seu texto para além do que consta no Decreto;
10 – Revogação do prazo de 15 de março de 2021 para entrega de declarações médicas que impõe uma situação que não contempla a realidade dos serviços médicos para o real atendimento dos Profissionais de Educação.

O Fórum de Entidades permanece atento e acompanhando as questões concernentes ao retorno às atividades escolares, reforçando as estratégias adotadas no sentido de preservar a vida dos Profissionais de Educação e da Comunidade Escolar. Responsabilizaremos a Secretaria Municipal da
Educação e a Prefeitura do Município de São Paulo por cada vida perdida e cada Profissional que venha a adquirir sequelas por conta da COVID-19.
Certos de que a presente proposta concorre para proteção da saúde e da vida dos Profissionais de Educação, alunos e seus familiares, manifestamos que SME promova reunião setorial com o conjunto das Entidades Sindicais representativas da Educação 

APROFEM- Ismael Nery Palhares Junior
SEDIN – Claudete Alves
SINDSEP – Maciel Nascimento
SINESP – Luiz Carlos Ghilardi
SINPEEM – Claudio Fonseca

Greve unificada

A assembleia realizada pelo SINESP dia 5 de fevereiro está no contexto da unidade da categoria. Ela foi realizada presencialmente, por questões estatutárias e legais, num ambiente devidamente higienizado e com espaço para manter o distanciamento.

Nela foi aprovado que os Gestores estarão em greve junto aos demais profissionais da educação.

A categoria tem o direito de não retornar ao trabalho presencial nas condições atuais. Além das questões sanitárias, de saúde, médicas e das incertezas quanto ao comportamento do vírus, as UEs continuam com os mesmos problemas de antes. Não há garantia que não haverá infecção generalizada nas escolas.

Ações a serem realizadas

● Dialogar com as equipes e as famílias sobre a necessidade de defesa à vida. Segue carta às famílias elaborada pelo Conselho de Representantes de Conselhos de Escola e apoiada pelas Entidades representativas da Educação, O SINESP tem Gestores Educacionais compondo as executivas Central e Regionais, (clique aqui)

● O momento é grave: Todos sem atividades presenciais ou remotas até a Secretaria Municipal de Educação reconhecer a reivindicação de preservação à vida e que as atividades passem a serem todas remotas para alunos, bebês, crianças e todos Profissionais de Educação, incluindo Gestores Educacionais, quadro de apoio e Analistas, enquanto não tivermos segurança para a atividade presencial

Seguem mais materiais de uso e de orientação no formato PDF:

>>> Baixe aqui o Cartaz "Estamos em Greve" na versão colorida

>>> Baixe aqui o Cartaz "Estamos em Greve" na versão Preto & Branco

>>> Baixe aqui o Cartaz "É GRAVE, É GREVE" versão 35cm  x 40cm

>>> Baixe aqui o Cartaz "É GRAVE, É GREVE" versão 80cm x 120cm

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