SINESP reforça no Comitê a defesa da vida e a denúncia de que a SME não tem negociado efetivamente com as Entidades Sindicais!

A segunda reunião do Comitê de Crise Emergencial da Educação na Câmara Municipal de 2021 foi ralizada em 25 de março, com a presença de defensores de movimentos para reabertura das Unidades Educacionais para o atendimento presencial. 

Nessa reunião, o SINESP retomou assuntos que não tiveram desfecho adequado até o momento atual, voltados para o direito de greve em defesa da saúde e da preservação da vida dos profissionais de educação e de toda a comunidade escolar, entre tantos outros.

Representado por suas dirigentes Rosana Capputi Borges e Marcia Fonseca Simões, que também é Presidente do Conselho de Alimentação Escolar, o SINESP trouxe para discussão a reunião virtual da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, ocorrida no dia 17 de março com participação do Secretário de Educação Fernando Padula, marcada após solicitação do SINESP e demais entidades da educação.

Na ocasião, as declarações do Secretário foram contrárias à realidade da Rede, fato que torna ainda mais necessária a vinda do mesmo diante dos membros do Comitê. 

Assuntos que o Secretário abordou na Comissão de Educação e a posição do SINESP: 

1 – O Secretário Padula declarou que desde que assumiu a pasta recebe as entidades sindicais. Mas omitiu que alguns encontros não contaram com a presença do Secretário, apenas de seus assessores, e não houve efetiva negociação entre as partes, e sim uma ilusória escuta das reivindicações, sem nenhum diálogo franco com representantes da categoria que culminasse em discussão e sincera busca de acordo entre as partes.

2 – A afimação do Secretário, de que os Profissionais de Educação têm direito à greve, escamoteou a realidade de uma ação opressora, com pressões como o desconto em folha de pagamento dos servidores em greve, ação que ignorou as leis em vigor, e a adoção de medidas antidemocráticas e antissindicais, visando a limitar e inibir a atividade sindical, violar a liberdade sindical e desarticular os profissionais, atingindo aqueles que desde o inicio da pandemia estiveram na linha de frente nas Unidades Educacionais e DREs.

Confira as falas das Dirigentes do SINESP Rosana Capputi e Márcia Simões:

Cartão merenda como programa universal

Em sua fala, Márcia Simões trouxe as seguintes questões sobre a alimentação escolar:

"A conjuntura atual precisa de um pensamento coletivo e humano. A alimentação escolar é um direito humano e constitucional à vida. Envolve toda a comunidade escolar. O Programa de Alimentação Escolar teve legislação federal para validar esforços para manutenção da alimentação escolar na pandemia.

O cartão merenda precisa ser mantido como programa universal, além das cestas verdes. Se faz necessária a reflexão da alimentação do conjunto da alimentação da família. A Unidade Educacional faz falta para as famílias e o Conselho de Alimentação Escolar tem o conhecimento de tudo o que envolve a Educação, do percurso e da necessária luta defendida pelo SINESP pela ampliação dos valores dos cartões merenda, da real condição das Unidades neste momento e dos malefícios em um retorno antecipado. 

Todos grupos sociais possuem o ideal, mas precisa ser visto qual o ideal. Os Profissionais de Educação da Rede Pública têm vivência, a essência da Unidade Educacional em suas comunidades periféricas e a luta pelo retorno com segurança. A greve é pela defesa à vida."  

 SINESP: Junte-se a quem luta com você!

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