SINESP encaminhou temas tratados em reunião com Gestores Educacionais que atuam em Unidades Educacionais do Ensino Médio, em audiências com a Câmara e com a SME.

Declarações recentes do Prefeito Bruno Covas e do Secretário Bruno Caetano, de retorno das aulas presencialmente do Ensino Médio, e a edição da Instrução Normativa 39/20, levaram a Diretoria do SINESP a chamar os Gestores Educacionais que atuam nas 8 EMEFMs e na EMEBS Hellen Keller para uma reunião virtual que foi realizada na manhã do dia 27 de outubro de 2020.

Nesta reunião foram levantados diversos problemas deste retorno imposto pela Secretaria Municipal de Educação e a realidade das Unidades Educacionais do Ensino Médio.

Questões que envolvem desde EPI, falta de segurança, pessoal de limpeza, equipes de apoio e gestora incompleta, falta de informações por parte das Diretorias Regionais de Educação. Nesta reunião, os Gestores Educacionais ainda apontaram que foram poucos professores que testaram positivo para COVID, e que a SME/DRE lançou para os Gestores Educacionais a pressão de convencerem outros professores que não foram infectados a retornarem.

Ficou clara a intenção da Secretaria Municipal de Educação em transferir responsabilidade para os Gestores Educacionais em um prazo exíguo de tempo que não permite um verdadeiro diálogo.

O SINESP encaminhou ações na Reunião Setorial de Educação e no Comitê Emergencial de Crise da Educação, ambas realizadas ainda no dia 27 de outubro de 2020.

Clique aqui e confira a Reunião Setorial de Educação

Reunião do Comitê de Crise da Educação

No Comitê de Crise Emergencial da Educação o Dirigente Sindical do SINESP Christian de Mello Sznick explanou sobre o papel da Secretaria Municipal de Educação que inicialmente nas atividades complementares lançou para os Conselhos de Escola a responsabilidade de decidirem pela realização ou não deste retorno. Quanto ao Ensino Médio foram levadas todos os pontos levantados na Reunião com os Gestores Educacionais do Ensino Médio, ressaltando o exíguo tempo, desrespeito ao próprio protocolo quanto ao tempo para diálogo com as famílias, profissionais de educação, falta de professores específicos desde antes da pandemia e para o ensino remoto de áreas como sociologia, física entre outras

A declaração das Secretarias da Saúde e Educação de que a maioria dos alunos do Ensino Médio são de trabalhadores se torna inverídica, pois em consulta com as 9 Unidades Educacionais Municipal de Ensino Médio  o SINESP apurou que este índice não atinge 20% dos alunos.

O Comitê de Crise aprovou de forma unânime um requerimento para ser encaminhado para a Secretaria Municipal de Educação para que se tenha esclarecimentos oficiais de todas estas situações apontadas durante a reunião.

Confira as Declarações durante a Reunião no Comitê de Crise realizada por Christian e Marcia - Dirigentes do SINESP 

Outros assuntos apontados no Comitê de Crise

As declarações de alimentos estarem vencendo nos estoques das Unidades Educacionais serem de responsabilidade dos Gestores Educacionais foram repudiadas na reunião, por se tratar de falta de organização por parte de SME atender solicitações de Gestores Educacionais de 4 DRE desde o mês de março.  

A Dirigente Sindical do SINESP e Vice Presidente do Conselho de Alimentação Escolar Marcia Fonseca Simões demonstrou a necessidade da real universalização da alimentação escolar para todos, em que ainda existem diversos cartões não gerados para as famílias. A Dirigente Marcia propôs uma ação de júbilo para o Sistema Único de Saúde – SUS que tem um papel essencial na promoção e preservação da saúde da população brasileira, o maior sistema público mundial. Ressaltou o trabalho da saúde com a Educação como fundamental.

Em votação o Comitê de Crise da Educação aprovou a moção de Júbilo para o SUS com a redação sendo Coordenada pelo SINESP.

Confira a matéria sobre o SUS

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