Alguma coisa acontece com o coração de quem cruza milhares de avenidas, mais de uma centena de parques e milhares de pontos históricos e turísticos da maior cidade da América Latina. Rostos e histórias plurais se reúnem aqui. Por isso que, antes da pandemia, São Paulo servia de locação para mais de mil produções por ano, entre longas-metragens, documentários, séries e novelas, e é aqui que está boa parte das produtoras e serviços de alta qualidade que dão suporte à indústria do cinema brasileiro.

De acordo com a SP Cine, são mais de três mil empresas envolvidas com a atividade audiovisual, sendo 1500 produtoras e cerca de 70 empresas que oferecem serviço profissional de som, mixagem e trilha sonora. Das locações de época às paisagens futuristas, do urbano à natureza, São Paulo oferece também infraestrutura de padrão internacional, com três aeroportos, hotelaria de luxo e destaque para a gastronomia do mundo todo.

Ficar sem sair é difícil, mas com a arte é possível revisitar lugares e reviver momentos eternizados nessas películas. Aproveite!

Confira seleção especial do SINESP sobre SP no Cinema!

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1. São Paulo, Sociedade Anônima, de Luís Sérgio Person (Brasil, 1965)

Considerado um dos grandes clássicos do cinema brasileiro, o filme retrata o estilo de vida paulistano em uma metrópole de poucos carros e prédios mais baixosCarlos (Walmor Chagas) vive em tensão com seu chefe, Arturo (Otello Zeloni), enquanto tem que lidar com as ambições da esposa Luciana (Eva Wilma) e uma vida dupla com Ana (Darlene Glória). 

2. "O Bandido da Luz Vermelha", de Rogério Sganzerla (Brasil, 1968)

O Bandido da Luz Vermelha é um clássico do cinema marginal de 1968, do gênero policial, inspirado nos crimes do famoso assaltante João Acácio Pereira da Costa, apelidado de "Bandido da Luz Vermelha". Em 2015, o filme entrou na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

3. "Cidade Oculta", de Chico Botelho (Brasil, 1986)

Em 1986, a cidade foi retratada de forma bastante alternativa neste cult movie. Anjo (Arrigo Barnabé), depois de cumprir sete anos de prisão, reencontra um antigo comparsa, agora chefe de uma organização criminosa. Enquanto se joga nos braços da estrela do submundo Shirley Sombra (Carla Camurati), Anjo se esquiva de um policial corrupto (Cláudio Mamberti).

4. "O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburguer (Brasil, 2006)

O filme conta a história de Mauro, um menino que é deixado aos cuidados de um vizinho de seu recém-falecido avô, seu então tutor depois que os pais são obrigados a fugir da repressão durante a Ditadura Militar. Mauro observa a paisagem da janela de um carro e pode-se ver no reflexo o Edifício Martinelli, o primeiro arranha-céu a ser construído na América Latina, em 1939. 

5. "Não por acaso", de Philippe Barcinski (Brasil, 2007)

Pedro (Rodrigo Santoro) caminha na mata fechada seguido por Lúcia (Letícia Sabatella). Até que sobem em uma pedra e a vista que se revela é espetacular. A cena foi rodada no núcleo Pedra Grande, no Horto Florestal, na zona norte de São Paulo.

6. "Tudo Que Aprendemos Juntos", de Sérgio Machado (Brasil, 2015)

Filme baseado na peça de teatro "Acorda Brasil", do empresário Antônio Ermírio de Moraes, retrata a história real de um violinista frustrado que passa a lecionar música em uma escola pública da cidade de São Paulo, o que acaba culminando na criação da Orquestra Sinfônica de Heliópolis.

7. "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert (Brasil, 2015)

A pernambucana Val se muda para São Paulo para oferecer uma vida melhor para a filha, Jéssica, que fica aos cuidados de familiares. Anos depois, a garota já crescida lhe telefona, dizendo que precisa vir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val concordam inicialmente com a ideia de abrigar a moça no período, mas a chegada de Jéssica à casa vai abalar as relações entre os patrões de classe média alta e a empregada doméstica, que é tratada até então como "parte da família".

FAIXA BÔNUS - Tem uma cena que acabou cortada do filme que mostra um passeio pelo Copan, um dos símbolos da arquitetura moderna brasileira, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer para as comemorações do Quarto Centenário da cidade. Vale a pena assistir!

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