Educação Inclusiva

Nas reuniões deste ano da Diretoria do SINESP com os Representantes dos Locais de Trabalho, os RELTS, houve muitas manifestações quanto ao número insuficiente de profissionais para auxiliar os estudantes com deficiência, os AVEs, além de estagiários, falha questionada pelo Tribunal de Contas do Município, TCM, em relatório de abril de 2022, e questionada pelo Sindicato em reuniões com as DREs.

 O relatório do TCM constatou a insuficiência de profissionais para atender a demanda da Rede Municipal. Isso prejudica as crianças e adolescentes com deficiência, suas famílias e o desenvolvimento do programa “Aprender sem Limites”, além de sobrecarregar as equipes das escolas, em grande parte também com falta de profissionais.

O Tribunal buscou casos para comprovar o problema. O relatório cita três escolas da Zona Sul em que os encontrou, mas é sabido que há inúmeras outras Unidades Escolares com falta desses profissionais nessa e nas outras regiões da cidade.

Os Auxiliares de Vida Escolar (AVEs) ajudam os educandos com locomoção, hábitos de higiene e trocas de roupa. Já o estagiário do programa Aprender sem Limites tem a responsabilidade de auxiliar os alunos a realizarem as atividades pedagógicas e os processos de avaliação.

A insuficiência de AVEs e estagiários torna ainda mais grave um problema recorrente na Rede Municipal de Ensino, que é a falta de profissionais como professores e ATEs. As pesquisas realizadas pelo SINESP para o Retrato da Rede mostram que as falhas e a demora na reposição dos módulos, agora reafirmadas pelo TCU, se repetem nas sucessivas administrações.

Esse problema apareceu em vários relatos nas reuniões regionalizadas com os Representantes dos Locais de Trabalho do SINESP. A diretoria do Sindicato se reuniu com a SME e com os Dirigentes de todas as DREs e discutiu esse e outros problemas apontados pelos RELTs. No caso dos AVEs, a resposta foi que os contratos estão sendo refeitos. 

Veja AQUI a matéria publicada na Folha de São Paulo no último 20 de abril sobre o relatório do TCM, em que são apontados números e alegações do governo: “Falta auxiliar para alunos com deficiência nas escolas de São Paulo, aponta TCM”. 

 

Inclusão vai além da pessoa com deficiência, propõe Diretora de EMEF

Veja AQUI entrevista concedida ao Portal do SINESP por Lisandra Cortes Pingo, Diretora da EMEF Irineu Marinho (DRE Ipiranga), que desenvolve trabalho na construção e desenvolvimento de uma postura inclusiva que vá além da questão das pessoas com deficiências.

Para ela, "Inclusão é uma postura da equipe como um todo, parte do entendimento de que toda pessoa tem direito à educação. Nosso papel é auxiliar na eliminação das barreiras que impedem ou atrapalham a concretização desse direito, bem como lutar contra a discriminação e o preconceito que possam existir ou serem reproduzidos no ambiente escolar. Trabalhamos em constante contato com os profissionais e outros equipamentos que atendem os estudantes, seja da saúde, da assistência social, e assim a EMEF se consolida como referência em inclusão”.

 

 

 

 

Imagem: Freepik

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