Evidências da desigualdade social, falta de escuta das comunidades educativas, dificuldades no Ensino Remoto foram alguns dos pontos levantados no Encontro. Ações disparadoras serão criadas para defesa à vida e uma educação emancipatória.

O Segundo Encontro Paulista do Pacto Educativo Global, realizado virtualmente no dia 26 de junho de 2021 deu continuidade às ações tratadas em maio (confira aqui o I Encontro Paulista). É uma devolutiva com proposta de encaminhamento a partir das considerações apontadas no primeiro encontro e ampliadas em uma análise madura e fortalecida, realizada pelas Entidades Paulistas que estiveram no Encontro. 

O SINESP é parte da organização Estadual do Pacto Educativo no Brasil, movimento mundial que visa uma pedagogia humanizadora e e emancipadora, baseada em Direitos Humanos, onde temos no Brasil como grande expoente Paulo Freire. No encontro estiveram presentes pelo SINESP o Diretor de Imprensa Christian de Mello Sznick e a Vice Diretora de Imprensa, além de Presidente do Conselho de Alimentação Escolar de São Paulo Márcia Fonseca Simões. Estiveram também presentes filiados que são participantes de entidades da sociedade civil voltadas à Educação. 

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A Dirigente Márcia Fonseca Simões denunciou a ausência de espaço de interlocução por parte da Secretaria Municipal de Educação junto aos educadores, famílias e educandos e que houve enorme investimento numa plataforma (Google ClassRoom) que não atende às necessidades educativas. A falta de conectividade é um dos pontos em que se mostrou falha na estratégia adotada e destacou a luta do SINESP na defesa da escuta dos gestores, que muitas vezes eram e são informados pela mídia desde o início da pandemia. 

Marcia complementou com a sobrecarga dos Profissionais de Educação e falta de apoio para formação adequada e que os Protocolos adotados pela SME precisam ser aperfeiçoados e efetivados. 

Há necessidade de um olhar diferenciado para famlias de bebes e crianças pequenas no apoio pedagógico e um olhar especifico para os jovens e também para os adultos da EJA. Sintetizou Màrcia em sua exposição.

No Encontro foram abordados também entre outros pontos:

Educação como direito e não como serviço;

Superação do racismo e da discriminação de educadores para com os educandos, entre os seus pares, e entre os educandos: respeito as diferenças, promoção da diversidade; 

Promover a liberdade de expressão, tão contida nos tempos atuais;

Combate efetivo a militarização das escolas, ao homescholling e à Escola sem Partido; 

Fortalecer o ideal de uma escola inclusiva e solidária;

Valorizar os territórios não escolares; 

Discussão do Plano Nacional de Educação, para que o mesmo seja de fato implementado


Serão organizados movimentos de estudos e ações que visem disparar atividades que envolvam Profissionais de Educação, com atuaçãõ junto as Câmaras de Vereadores, Assembleia Legislativa e Congresso Nacional.

 

 

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