Anúncios em redes sociais e mídias sem comunicação prévia com a rede já foram repudiados pelo SINESP! Entidades sindicais cobram diálogo que não é feito pela Administração Municipal!

Em total descompasso com o princípio da Gestão Democrática, item que a Secretaria Municipal de Educação insiste em dizer que pratica, o anúncio via rede social e coletiva de imprensa de medidas para a retomada das aulas não respeita a Rede Municipal de Educação.

O SINESP incisivamente tem cobrado que SME retome o diálogo com as entidades sindicais!

No dia 30 de março de 2020, o SINESP cobrou posição da Secretaria quanto à manutenção dos plantões nas Unidades Educacionais, uma vez que a orientação dos munícipes é que não há necessidade de plantão presencial. Sistemas como e-mail e Escola On Line - EOL são acessados fora dos locais de trabalho.

Quanto à entrega de materiais aos estudantes, declaração no dia 03 de abril de 2020 citou o envio de materiais via correio para toda a Rede.

E a Secretaria continua ignorando o diálogo. No dia 1º de abril, quatro sindicatos representativos da Educação Municipal solicitaram reunião via teleconferência com a SME para tratar da situação da RME quanto aos plantões de trabalho, calendário letivo, entrega de materiais, entre outros pontos, e não foram atendidos. Clique aqui e veja a ação conjunta dos sindicatos junto a SME. 

A formação de um comitê de crise entre os representantes dos profissionais de educação e a Administração Municipal é imprescindível, sobretudo para proposição de medidas conjuntas para o enfrentamento das adversidades existentes com ponderação e respeito aos Profissionais e a comunidade.

 

O uso de plataformas e instrumentos de educação à distância traz implicações negativas!

A Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo se posicionou, afirmando que manter a experiência educativa não é substituir ensino presencial por ensino à distância.

Essa modalidade de ensino, apresentado como uma alternativa neste momento, não apenas fragilizará a qualidade da educação, mas, sobretudo, representará um aprofundamento das desigualdades sociais e escolares já presentes na educação brasileira.

A especificidade de cada comunidade precisa ser considerada e, sobretudo, a realidade atual. Todos os argumentos apresentados anteriormente sobre o tema precisam ser considerados. Pois a SME acaba institucionalizando o ensino domiciliar com essa ação.

Além disso, ela abre brecha para desconsiderar todo o sistema de ensino, bem como para futuras reivindicações de pagamento para a educação domiciliar (instituição de vouchers), para a dificuldade de estabelecer mecanismos de controle em relação à frequência e ao conteúdo lecionado, para a possível eliminação da convivência social com grupos variados e interação com opiniões diferentes proporcionada pelo ambiente escolar, afastando o aluno do contato com posições amplas e diversificadas, entre outros.

Clique aqui e veja pronunciamento do SINESP durante votação da Educação domiciliar na Câmara Municipal de São Paulo.

 

SINESP junto com outras entidades defende isolamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.

O SINESP integra o Fórum Nacional das Entidades Representativas dos Especialistas de Educação (FESED), que reúne entidades e sindicatos de diversos estados que defendem os gestores educacionais.

>>> Veja manifestação do FESED abaixo:

NOTA CONJUNTA FESED

 

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