O SINESP vê com muita apreensão o agravamento do momento político em nosso país, com a agressão a Jair Bolsonaro, candidato à presidência da República, poucos meses após os tiros direcionados ao ônibus da comitiva do então pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva em março passado.
Como Entidade representativa dos Gestores Educacionais do Município de São Paulo, o SINESP construiu sua história na crença inabalável aos valores democráticos.
Democracia prevê resolução de problemas sem uso da violência, e a eleição deve consolidar esse objetivo, levar o eleitor ao voto na forma da lei e do debate, no exercício da cidadania.
Episódios anteriores de violência, sobretudo os não esclarecidos, já prognosticavam uma campanha violenta e ultrapolarizada, bem como a violência social explícita em nossa sociedade, que não vem garantindo direitos básicos a negros, jovens, LGBTs, crianças, homens e mulheres pobres.
A escalada da violência e o extermínio do outro para calar suas ideias não podem ser aceitos como saída. Por mais perigosas e violentas que suas ideias e palavras possam ser e por mais que discordemos delas.
Trata-se de medida urgente um pacto pela não violência em todos os níveis e em todos os sentidos.
Não à política da violência! Não à violência na política!
Que possamos no debate democrático e no voto construir dias melhores para o nosso país.
"Essa eleição não será voltada para a ecoomia, como acontecia com todas as outras. O grande enfoque deste pleito será a violência."
Antônio Augusto de Queiroz - Diretor do DIAP, Dapartamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, ao qual o SINESP é filiado.