Representantes do governo Dória levaram dados incompletos sobre a situação financeira do município à reunião com as Entidades dos Servidores, em apresentação em PowerPoint, muitos deles questionados pela bancada dos trabalhadores.
Em síntese, fizeram muitas críticas ao orçamento com receitas superestimadas e despesas subestimadas deixado pelo governo anterior.
O Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão, Claudio Costa admitiu que as planilhas de 2015 e 2016 ainda não foram fechadas, motivo pelo qual o governo não sabe ainda os dados sobre receitas no quadrimestral previsto pela Lei Salarial. Mesmo assim, foi anunciado que o reajuste geral anual do funcionalismo será de 0,01%.
Ficou bem claro ao Fórum das Entidades que o governo Dória tentará impingir aos Servidores o ônus dos problemas que alegam ter encontrado na PMSP.
Tratou o absenteísmo de forma a responsabilizá-los, acena com uma reformulação da Previdência Municipal que poderá onerá-los ainda mais, e descarta reajuste que recomponha minimamente as perdas.
Servidores dizem Não!
O Fórum das Entidades recusou as propostas e dados do governo.
-Exige o reajuste geral anual com base no IPC-FIPE, de 4,08%.
-Exige retirada do SAMPAPREV.
-Não aceita discutir IPREM antes do final da proposta de Reforma da Previdência no Congresso Nacional.
-Exige auxílio-alimentação no valor de R$400,00 e vale-refeição de R$28,00.
-Exige participação em todos os fóruns de discussão e a continuidade das negociações com o governo.
Representaram o SINESP na Mesa Central, o seu Presidente, Luiz Carlos Ghilardi, a Vice-presidente Maria Benedita de Castro de Andrade, Benê e João Alberto Rodrigues de Souza, Secretário Geral.