A greve geral de 28 de abril mostrou a disposição de luta do povo brasileiro. A luta continua com novas ações. Participe da ocupação a Brasília junto com o SINESP!
O SINESP está organizando uma caravana para possibilitar a participação dos Gestores nessa atividade. Para tanto, alugará ônibus para o deslocamento e providenciará reservas para um pernoite em Brasília.
Saída: Dia 23 de maio, 19h00, do Largo do Arouche, ao lado do Hotel São Raphael.
Volta: Dia 25 de maio, após o café da manhã.
Participe junto com o SINESP:se você estiver interessados em participar dessa importante atividade , entre em contato com o SINESP através do fone 3116 8400.
A luta contra as reformas exige novas ações
Em todo o país, diversas categorias paralisaram no dia 28 de abril em repúdio às reformas previdenciária e trabalhista, e à terceirização irrestrita encaminhada pelo governo Temer.
O SINESP e os Gestores somaram ao movimento nacional desde o início. Participaram da paralisação e das manifestações nos dias 15 e 31 de março e da Greve Geral no dia 28. Neste dia, além da paralisação das atividades, a categoria participou de uma manifestação convocada pelo Sindicato em frente ao CFCL-SINESP, que contou com uma caminhada pelas ruas do Centro.
Pesquisa recente divulgada pelo Datafolha mostra que 71% dos brasileiros são contra a Reforma da Previdência. Apesar disso o governo Temer, menos de uma semana após a greve geral, aprovou na maior cara de pau o texto da reforma na Comissão da Câmara dos Deputados. A tramitação da Reforma Trabalhista também continua no Senado.
As delações premiadas da Odebrecht colocaram todo o governo sob suspeita de corrupção. Nove ministros, além do próprio Temer foram citados. Temer, apesar das denúncias de ter negociado o recebimento de 40 milhões de dólares juntamente com Eduardo Cunha, só não está sendo investigado pela imunidade do cargo.
Diante de tantos escândalos e de uma aprovação de apenas 9% na última pesquisa, para Temer está claro que só é possível se manter no governo até 2018 se aprovar as Reformas que prometeu aos empresários que o financiaram.
Por isso é fundamental persistir nas mobilizações que enfrentem as reformas Trabalhista e da Previdência e a terceirização irrestrita. O exemplo do dia 28 de abril mostra que o povo trabalhador tem disposição de lutar contra as propostas de Temer. As mudanças no calendário de votação da Reforma da Previdência mostram que a base parlamentar tem sentido a pressão das ruas. Esse Congresso, assim como Temer, não tem nenhuma autoridade moral. É preciso e possível derrota-los!
Nesse sentido, as Centrais Sindicais definiram novos protestos. Entre eles a ocupação de Brasília no dia 24 de maio, com milhares de pessoas ocupando a capital federal para barrar a votação das reformas, e realização de uma manifestação no final da tarde. Também já é foco dos debates a convocação de uma nova greve. É preciso ocupar as ruas e juntos construir nossa vitória!