Proposta do governo apresentada ao Fórum das Entidades durante ato no dia 16/5 acabaria com o quadro de carreiras da Educação e os direitos a ele relacionados, como quinquênio e sexta parte.

É afronta à categoria, que para futuros reajustes ficaria dependente das supostas disponibilidades de caixa alegadas pelo governo.

NOVO ATO – Terça, 23 de maio, 14h, em frente à prefeitura, no Viaduto do Chá!

Nessa segunda, 22/5, haverá reunião de negociação com o governo. Se não houver mudança na proposta, a categoria poderá entrar em GREVE UNIFICADA por tempo ideterminado!

Ataque aos Servidores e aos Serviços Públicos

Mesmo com cerca de R$ 36 bilhões em caixa, a gestão Ricardo Nunes tenta novamente impor o formato de remuneração por subsídio. Esse é um de seus artifícios para enfraquecer e acabar aos poucos com a carreira pública.

Maldosamente, busca se aproveitar das diferenças existentes entre setores do funcionalismo municipal para aplicar um plano que seria devastador para os Serviços e os Servidores Públicos.

Fim de direitos e muito prejuízo para todos

Com o subsídio, todos seriam prejudicados. Os próximos reajustes só viriam em caso do governo reconhecer disponibilidade de caixa. Isso colocaria os Servidores à mercê de sua “boa vontade”. E os reajustes atual e futuros não entrariam no padrão de vencimentos.

Esse tipo de remuneração reestruturaria e acabaria com o quadro de carreiras da Educação como é hoje. Seria o fim de diversos direitos históricos ligados ao atual padrão de vencimentos.

Por exemplo, quem já recebe quinquênio e sexta parte teria a incorporação do que recebe hoje, e deixaria de ter ampliação com o acúmulo de anos trabalhados. Os novos jamais teriam esse direitos.

Também haveria prejuízo nas ações judiciais com valores a receber ligados ao atual quadro de remuneração, com enorme prejuízo para milhares de servidores.

Enganação

O governo justifica sua insistência no subsídio como forma de unificar as tabelas de vencimentos, que contém muitas disparidades devido a decisões judiciais e outros mecanismos.

Mas tal argumento não se sustenta, porque o ajuste poderia ser feito por outros meios.

Por isso o governo tenta enganar os trabalhadores dizendo que, se aprovado o subsídio, os que quisessem poderiam optar por ficar no quadro atual, sem dizer que, nesse caso, não haveria garantia de reajuste porque a carreira seria alterada.

Subsídio é irmão da privatização

Esse ataque coaduna com o projeto da atual administração municipal, de ceder a gestão da educação e outros serviços públicos a entidades privadas disfarçadas de OS, como atesta o PL 573/21.

Que ninguém se engane: remuneração por subsídio é irmã gêmea da privatização. Produz o fim da carreira e do concurso, retira verbas e enfraquece a educação pública e escancara as portas da terceirização de mão de obra.

É um apêndice do projeto neoliberal, de destruição do estado e colocação das verbas públicos nas mãos do “mercado”, que corresponde a empresários ávidos por extrair lucros da educação e outros setores públicos.

Fórum reafirma a Pauta Unificada de Reivindicações e convoca a luta!

O governo não se posicionou sobre os itens da Pauta de Unificada de reivindicações entregue pelo Fórum das Entidades, que os reafirma e coloca como centro da luta:

►16,36% de reposição anual da inflação e reajuste salarial

►Fim da política de reajuste de 0,01%

►Revogação do confisco de 14% sobre os aposentados (atuais e futuros)

►Melhores Condições de trabalho e saúde

►Realização de Concursos públicos e fim das terceirizações

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Essa luta é de todos!

O SINESP, junto com as demais entidades do Fórum, rechaça a remuneração por subsídio, realça a importância da luta unificada e convoca toda Gestão Educacional a participar!

Vamos nos unir, mostrar disposição para defender nossos direitos e juntar forças para dizer NÃO ao subsídio e conquistar nossas reivindicações!

O SINESP chama os Gestores Educacionais ativos e aposentados a se reunirem com seus colegas e conversarem sobre a necessidade e a importância da participação de todos! Sem isso, as perdas serão enormes e irreversíveis!

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