Já se passou mais de um ano depois do primeiro (e único) encontro presencial do Pacto Educativo Global no Brasil, promovido um dia depois da Organização Mundial de Saúde anunciar a pandemia do novo coronavírus no mundo. O evento, que aconteceu no auditório do SINESP, foi um marco para todos os educadores que atenderam ao chamamento do Papa Francisco por uma educação mais humanizadora e inclusiva.

Muito foi construído desde então, com grupos de trabalho desenvolvendo temas que estão sendo construídos junto à comunidade de educadores. Assim, neste sábado, dia 15 de maio, foi realizado o primeiro encontro paulista do Pacto Educativo Global, ocasião em que Marcia Simões, dirigente do SINESP e presidente do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), lembrou a importância de transformarmos a educação.

É preciso dar voz aos Gestores Educacionais que estão no chão da escola para selar esse compromisso, evoca Marcia, que salienta ainda que não é possível delegar a outros essa responsabilidade, já que cabe aos gestores os encaminhamentos e agora, mais que nunca, com a pandemia, isso se faz mais urgente.

Veja abaixo como foi a participação da Marcia Simões no Encontro Paulista do Pacto Educativo Global

Rudá Ricci, coordenador da Articulação Brasileira do Pacto Educativo Global e presidente do Instituto Cultiva, ressalta que desde os primeiros passos do Pacto no Brasil, o SINESP, esteve junto para promovê-lo. "Para nós, da coordenação nacional da Articulação Brasileira do Pacto Educativo Global (ABPEG), o protagonismo do SINESP nos dá segurança e certeza do sucesso desta empreitada", assinala Rudá.

Os gestores da rede municipal de ensino de São Paulo são lideranças sociais das comunidades escolares espalhadas pelo território municipal da capital paulista e o engajamento e protagonismo dos gestores das unidades educacionais paulistanas definem, por si, uma poderosa rede de orientação da educação de São Paulo, frisa Rudá.

O coordenador da ABPEG assinala ainda que o engajamento do SINESP foi fundamental para que tantos gestores das escolas e DREs paulistanas tenham marcado presença no encontro estadual paulista do Pacto Educativo Global, trazendo mais força e confiança à organização.

Anna Cecília Koebcke de Magalhães Couto Simões, gestora educacional e docente há mais de 43 anos, aponta que tem como bandeira de luta a educação pública, popular, estatal, gratuita, de qualidade, social, democrática, participativa e absolutamente inclusiva, o que vem ao encontro do que o pacto propõe. "Essa pedagogia humanizadora e emancipadora, baseada em Direitos Humanos, está linkada com os princípios de Francisco na edcação, na saúde, na assistência social, na defesa de uma rede de proteção social, na perspectiva da Educação Integral", sublinha.

Anna ressalta que o SINESP está junto com a articulação do pacto, em uma relação de sentido intrínseco, já que dialoga com os princípios de Francisco. "Sou sindicalizada ao SINESP, faço parte desse sindicato, que não poderia ficar de fora dessa defesa e tem se saído muito bem, dando apoio à articulação e trazendo os gestores educacionais para essa luta.

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