Em mesa de negociação, SINESP manifestou-se sobre protocolo de afastamento dos Profissionais de Educação e Comunidade!

Protocolos divulgados não amparam as situações cotidianas das Unidades Educacionais! 

O SINESP, representante dos Gestores Educacionais, na reunião de negociação sobre a Greve com a Secretaria Municipal de Educação e as demais entidades sindicais, levou a discussão quanto aos Protocolo de afastamento dos Profissionais de Educação e Comunidade devido à falta de padronização quanto aos inúmeros casos de suspeita e infecção nas Unidades Educacionais, Centros Educacionais Unificados, órgãos centrais e intermediários de SME.

Foram apontados para o Secretário de Educação Fernando Padula a falta de orientação dos DICEUs das DREs, divergências ou ausência de encaminhamentos de diversas Unidades Básicas de Saúde. A Secretária Adjunta Minea havia se comprometido ao envio de um encaminhamento padronizado por parte de SME para toda a Rede Municipal de Educação 

O SINESP enfatizou a necessidade da preservação das vidas e o apoio aos Gestores Educacionais. 

Na tarde do dia 04 de março de 2021 foi encaminhado por SME a toda Rede um memorando do Gabinete do Secretário e um protocolo da Secretaria Municipal de Saúde para orientar quanto aos afastamentos de casos de suspeitas e infecções nas Unidades de Trabalho.

Acesse o Memorando enviado ao SINESP e a RME

Acesse o Protocolo enviado ao SINESP e a RME

O documento orienta parcialmente e traz outras situações que demonstram a falta de sintonia da SME com a Rede Municipal de Educação.

Entre outros pontos, destacamos:

  • Por ser um documento da Saúde, traz termos e expressões específicas do segmento médico como cianose, tiragem intercostal;
  • Afastamento de terceirizados: Não se tem orientações claras quanto a reposição de profissionais, sobretudo da limpeza;
  • Busca ativa diária para identificação de alunos, professores ou colaboradores sintomáticos respiratórios, gerando uma atividade que ultrapassa a finalidade das Unidades Educacionais;
  • Orientar o afastamento imediato do caso suspeito de encaminhando para avaliação em serviço de saúde: As Unidades Básicas de Saúde não tem conseguido atender as demandas da comunidade e das Unidades Educacionais.

O Protocolo tem fragilidades quanto aos afastamentos cruzados de alunos, bebês e crianças e dos Profissionais de Educação, além de lançar a questão da proteção de todos com o fechamento da Unidade Educacional por contaminação ser por meio da Vigilância de Saúde, fato que não tem ocorrido em toda a Cidade de São Paulo.

O SINESP enfatiza a importância da defesa à Vida e conclama que SME coloque todos em atendimento e trabalho remoto, envolvendo todos Profissionais de Educação, inclusive os Gestores Educacionais e a comunidade escolar. 

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