0
0
0
s2sdefault

O então candidato a presidente prometeu isentar de Imposto de Renda quem ganha até 5 salários mínimos mensais, o que hoje daria R$ 5.225,00, e não aumentar a carga tributária para os brasileiros. Poucos devem lembrar, o que é comum no eleitorado nacional. Nem o presidente eleito, pois com mais um ano sem correção na tabela, pagará IR quem ganha acima de R$ 1.903,00.

SINESP disponibiliza assessoria contábil gratuita para ajudar filiados com a declaração do Imposto de Renda -  Veja AQUI.

O presidente teve chance de cumprir a promessa do candidato em 2019, 2020 e 2021. Não cumpriu e manteve um problema antigo.

A Associação Nacional dos Auditores Ficais da Receita Federal do Brasil, Unafisco calcula a defasagem da tabela do IR para pessoa física (IRPF) considerando o IPCA acumulado desde 1996 – ano em que a tabela deixou de sofrer reajustes anuais – até 2019, levando em conta os reajustes ocorridos no ano de 2002 e no período de 2005 a 2015. Segundo esse cálculo, a correção necessária durante o ano-calendário 2020 seria de 103,87%.

Se aplicado este reajuste, as pessoas que hoje ganham até R$ 3.881 estariam isentas de pagar IR. E só pagariam o teto (com alíquota de 27,5%) os contribuintes que ganham mais de R$ 9.509. E não quem ganha acima de R$ 5 mil, como será sem a correção.

Se aplicado o reajuste considerando apenas a inflação no governo Bolsonaro, o índice seria de 7,39%. Nesse caso, deixariam de recolher Imposto de Renda as pessoas que ganham acima R$ 2.044.

Mais imposto e mais contribuintes

Sem a correção na tabela, nesse ano serão taxados ganhos mensais acima de R$ R$ 1.903. Ou R$ 22.836,00 no ano. Serão atingidas muitas pessoas que receberam o auxílio emergencial, porque estavam empregadas antes dele, e no ano tiveram essa renda. Na prática vão devolver o valor do auxílio.

A falta de correção implica também em aumento da carga tributária em quase 0,2 ponto percentual do PIB. O cálculo vem de estudo feito pela Unafisco e leva em conta o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado em 2018 e 2019.

Isso significa R$ 13,5 bilhões a mais nos cofres do governo, num momento em que esse dinheiro seria muito mais útil e funcional se ficasse no bolso da população, para comprar os itens necessários e movimentar a economia do país.

Acompanhe o site, as redes sociais e o canal do SINESP no WhatsApp

.redes sociais do sinesp facebook  redes sociais do sinesp facebook  redes sociais do sinesp facebook  redes sociais do sinesp facebook  redes sociais do sinesp linktree

JUNTOS SEGUIMOS MAIS FORTES!