Em ofício conjunto enviado nesta sexta-feira, 15 de janeiro, ao secretário municipal de Educação Fernando Padula, o SINESP e demais entidades representativas dos profissionais da Educação, integrantes do Comitê Emergencial de Crise da Câmara Municipal, insistem na reivindicação de revogação do retorno de aulas presenciais em 15/02 e exigem a readequação do Calendário Escolar ao Plano de Imunização, que deverá ter os profissionais de Educação no grupo prioritário, para que a reabertura das escolas considere também a necessidade da preservação da saúde dos Profissionais de Educação e da Comunidade Educacional.

>>> Leia o documento original do SINESP e entidades encaminhado ao secretário municipal da Educação Fernando Padula

>>> Segue texto na íntegra abaixo:

São Paulo, 15 de janeiro de 2021
Ofício Conjunto 1/2021
Exmo. Sr. Secretário Municipal de Educação Fernando Padula Novaes
Assunto: Vacinação dos Profissionais de Educação

As entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, a saber: APROFEM - Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo, SEDIN – Sindicato dos Educadores da Infância, SINDSEP – Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no município de São Paulo e SINESP – Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo, integrantes do COMITÊ EMERGENCIAL DE CRISE DA EDUCAÇÃO, instalado pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, vêm, por meio deste, solicitar a V.Exa, diante do anúncio do retorno presencial das atividades com bebês, crianças e alunos da Rede Municipal de Educação a adoção de providências urgentes quanto a inclusão dos Profissionais de Educação como público prioritário da vacinação contra a COVID 19 em razão da acelerada progressão da pandemia, com sensível aumento das internações nos Hospitais Paulistanos.

O Ministério da Saúde, no dia 8 de janeiro do presente ano, já expediu manifestação quanto à inclusão de todos os Profissionais de Educação no cronograma prioritário da vacinação contra a COVID 19.

A presente manifestação das entidades representativas da Educação fundamenta-se no fato de que o trabalho educacional envolve dinâmicas de interação entre as pessoas e isso trará maior fluxo de pessoas dentro das Unidades Educacionais.

A necessária revisão do Protocolo da SME não afasta situações em que medidas preventivas como uso de máscaras não podem ser aplicadas pelos bebês e crianças e que o contato nesta fase não pode ser evitado nos momentos de higienização.

Reforçamos que mesmo antes do retorno das atividades educacionais já há profissionais, como Gestores Educacionais e integrantes do Quadro de Apoio à Educação, que estão em plantões presenciais diários nas Unidades Educacionais e com o risco iminente de contaminação e que, desde março de 2020, estão no atendimento de diversas demandas (entrega de livros, cartões, materiais, matrículas e expedição de documentos) junto à comunidade.

Pugnamos pela imediata revogação da medida presencial, readequando o Calendário Escolar ao Plano de Imunização, sobretudo considerando a necessidade da preservação da saúde dos Profissionais de Educação e da Comunidade Educacional e solicitamos manifestação desta Secretaria.

Sendo o que se apresenta para o momento e no aguardo da melhor acolhida ao nosso pleito, subscrevemo-nos

APROFEM- Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo
SEDIN - Sindicato dos Educadores da Infância
SINDSEP - Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo
SINESP - Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo

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