Plano Apresentado pelo Governo do Estado não traz o diálogo com os profissionais de educação e entidades sindicais e desconsidera os problemas estruturais das escolas, como mostrado pelo Retrato da Rede para a RME!
SINESP, demais sindicatos e entidades cobram presença de SME no Comitê Emergencial da Educação!
O Governo do Estado de São Paulo, no início da tarde do dia 24 de junho de 2020, apresentou seu Plano de Retorno da Educação.
Principais pontos apresentados:
- Retorno Progressivo a partir de setembro de 2020 atendendo protocolos da Saúde e situação da pandemia nas regiões estando dentro da fase amarela;
- Educação Infantil terá plano específico;
- Será publicado Plano detalhado no Diário Oficial do Estado no início de julho;
- Cada Rede Municipal deverá fazer o seu plano específico;
- Redes deverão fornecer máscaras para profissionais de educação e alunos;
- Reorganização das Unidades Educacionais vendo distanciamento entre as pessoas.
Clique aqui e veja o Plano de Retorno da Educação do Governo Estadual
Administração Municipal precisa dialogar
O Plano apresentado pelo Governo Estadual exclui das discussões a participação das entidades representativas dos profissionais de educação das Redes Públicas e não considera situações práticas do dia a dia das rotinas educacionais e suas realidades e especificidades.
Após a publicação do Plano Estadual as Redes Municipais precisam construir os seus planos específicos.
O SINESP em conjunto com outros sindicatos e entidades tem cobrado a necessidade de diálogo por parte da Administração Municipal.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municipal de Educação de São Paulo reuniu-se nesta mesma tarde e deliberou que será chamado o Secretário Municipal de Educação Bruno Caetano para a próxima reunião do Comitê Emergencial no dia 30 de junho de 2020 às 13h00.
- Necessidade de participação da SME na construção do diálogo com os profissionais de Educação e entidades sindicais;
- Falta de profissionais de educação nas Unidades Educacionais e aumento das demandas encaminhadas pelas DRE e SME;
- Necessidade de solução de problemas estruturais considerando as especificidades das Unidades Educacionais da RME;
- Testagem de todos trabalhadores que estão em plantões presenciais;
- Falta de segurança e EPI nos atuais plantões presenciais;
- Programas de Alimentação considerando a situação de empobrecimento das famílias e os programas de cartões e cestas básicas não atenderem o conjunto dos alunos.
Estipular datas sem a construção coletiva é desconsiderar todo o trabalho dos Gestores Educacionais e demais profissionais de educação que estão em teletrabalho e plantões presenciais.
O SINESP em conjunto com outros sindicatos e entidades mantém a posição da importância do diálogo efetivo entre SME e os profissionais de educação da RME e suas entidades sindicais.
A construção de qualquer plano precisa ser feita em conjunto de forma efetiva e não de forma sui generis, com aqueles que estão no dia a dia nas Unidades de Trabalho e considerar a atual realidade.