O SINESP e o Fórum das Entidades manterão o esforço pelo diálogo e contemplação das necessidades da RME em acordo com a realidade!

A Portaria 5/SGM-SEGES/2022, publicada na quinta, 20 de janeiro, após muita pressão do SINESP e do Fórum das Entidades, contemplou partes das reivindicações da categoria para a reposição das dias parados na greve contra o Sampaprev 2 (veja AQUI).

Mas mostrou desconhecimento da realidade da RME ao determinar o dia 28 de janeiro como data limite para a entrega dos planos de reposição das unidades à COGEP/SEGES, uma vez que havia professores em férias e não nas unidades para participar da construção dos planos e assinar o compromisso com os mesmos. A situação se complica para os professores que atuam em 2 escolas e correm risco de ter horários coincidentes.

Na resposta enviada às 18h10 de 28 de janeiro, tardiamente uma vez que esse dia era a data limite para a entrega dos planos, a SEGES afirmou que os profissionais em férias poderiam assinar posteriormente o compromisso.

Isso contempla os que atuam em uma única unidade, mas não os que atuam em mais de uma, para os quais pode haver a coincidência de datas e o impedimento de assumir o compromisso de reposição. Além de sobrecarregar a Equipe Gestora, que ficou com toda a responsabilidade sobre seus ombros.

Problemas a resolver

Portanto, os problemas apontados pelo Fórum das Entidades quanto à reposição não foram resolvidos integralmente. A resposta da SEGES também  induz a interpretações diversas e manteve as dificuldades para a apresentação dos planos de reposição no dia 28 de janeiro.

Há ainda questões a serem resolvidas com a SME e outras Secretarias relacionadas à volta das aulas presenciais.

Um deles é a atualização do protocolo da Educação. O atual data de meados de 2021 e não contempla a situação presente com a nova cepa, a omicron, o aumento de casos e de mortes e a lotação dos hospitais.

Esse descompasso deixa os Gestores sem diretrizes precisas justamente no momento das reuniões de organização. O que é piorado com os projetos da Secretaria, que não foram debatidos com a Rede e geram problemas de vida funcional. A pressão sobre as Equipes Gestores é enorme.

É preciso também retomar a Mesa Técnica da Saúde com urgência, o que o Fórum já discutiu, decidindo enviar ofício de solicitação ao prefeito.

Fórum debate retorno e teletrabalho

O SINESP, junto com o Fórum das Entidades, mantém o esforço pelo diálogo e pela compreensão da realidade da RME e reforça o pedido de discussão e negociação sobre a entrega dos planos e o retorno das aulas presenciais.

As Entidades também estão debatendo as questões relacionadas à saúde do trabalhador. E junto com elas questões relativas ao teletrabalho, como os custos transferidos para o servidor, o prazo exíguo de convocação, o desrespeito à Lei Geral de Proteção de Dados e o excesso de atribuições e cobranças às chefias.

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