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Aconteceu na sexta-feira, 3 de fevereiro, a primeira reunião dos Clubes do CFCL-SINESP em 2023. O primeiro Música em Debate no ano serviu para matar a saudade e foi marcado por um agradável clima de reencontro. Sob a supervisão dos professores Marcos Maurício e Jean Siqueira, as filiadas participaram de um bate-papo agradável ao som da boa música de artistas nascidos sob as “Águas de 1942”.

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Depois de apreciarem, nos três encontros anteriores, as obras de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Nei Lopes, Paulinho da Viola e Paul McCartney, foi a vez de os filiados ouvirem e debaterem a produção de artistas geniais nascidos em 1942, mas que já morreram. Clara Nunes, Nara Leão, Tim Maia e Jimi Hendrix foram as estrelas da vez.

Os homenageados da edição

Clara Nunes

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A mineira Clara Nunes consolidou-se como um dos grandes nomes do samba e da MPB, ainda que tenha iniciado a carreira cantando boleros. Casou-se com o compositor Paulo César Pinheiro e se tornou uma grande intérprete de suas letras. A estrela morreu aos 40 anos de idade, em virtude de um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia para extração de varizes das pernas.

Foto do banner: Wilton Montenegro/Divulgacao

Nara Leão

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A capixaba Nara Leão transitou do samba à bossa-nova com grande sucesso. Sempre ligada a grandes nomes da música brasileira, foi nome importante nos festivais da década de 1960. Nara ajudou a projetar nomes famosos da música brasileira, com destaque para Chico Buarque. Vista pelo público e pela crítica como uma mulher à frente de seu tempo, cantou letras de forte conteúdo político e, assim, tornou-se desafeto do governo durante a Ditadura Militar. Morreu aos 47 anos, em decorrência de um tumor cerebral.

Foto do banner: Acervo Nara Leão/Reprodução

Tim Maia

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Polêmico, controverso e extremamente talentoso, Tim Maia lançou diversos álbuns de estúdio, sendo o primeiro em 1970. Nos anos de 1974 e 1975 lançou dois volumes de “Racional”, expressando sua fé na seita da “Cultura Racional”, com base na obra de mil breves volumes de “O universo em desencanto”, de autoria de Manuel Jacinto Coelho. Em 1976 voltou a lançar trabalhos sem vinculação às ideias da seita e passou a renegar a crença, deixando de apresentar as canções produzidas no período. Musicalmente, a obra de Tim Maia se inscreveu no marco da música soul, abrangendo desde canções dançantes a baladas românticas.  Morreu aos 55 anos, vítima de uma infecção generalizada.

Foto do banner: Ivan Klingen/Divulgação

Jimi Hendrix

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Único estrangeiro dessa edição do Música em Debate, o estadunidense Jimi Hendrix morreu com apenas 27 anos – em virtude de uma overdose de comprimidos para dormir – e deixou poucos álbuns, gravados entre os anos de 1967 e 1970. No entanto, muito material surgiu postumamente. Eram, na maioria dois casos, registros de apresentações ao vivo e gravações em estúdio. Hendrix revolucionou o uso da guitarra e contribuiu decisivamente para a criação de uma estética do rock, com performances que seguem inspirando novas gerações de músicos.

Foto do banner: DIvulgação

Ficou curioso para ouvir os sucessos de todos esses astros nascidos em 1942? Acesse aqui uma playlist especial e #JunteSeAoCFCL na audição dessas estrelas da música mundial.

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