Não perca essa atividade online que terá como foco essa obra-prima de Gabriel Garcia Márquez. Dia 2 de julho, às 16h30. Inscrições no dia 24 de junho, das 9h às 17h, pelos telefones ou Whatsapp do SINESP.
A atividade cultural é conduzida por Marcos Maurício Alves, professor de Espanhol do SINESP e mestre em Letras pela USP, e Jean Rodrigues Siqueira, Professor Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e também mestre em Filosofia.
Serviço
CLUBE DE LEITURA
Livro: Memória de minhas putas tristes
Autor: Gabriel Garcia Márquez
Data: 2 de julho
Horário: 16h30
Inscrições: dia 24 de junho, das 9h às 17h, pelos telefones do SINESP: 3255-9794, 3116-8400 e 98993-4781 e pelo WhatsApp
Sinopse
Memória de minhas putas tristes é um romance nostálgico, cujo narrador, do qual não sabemos o nome, resolver dar-se de presente uma noite com uma virgem para comemorar seus 90 anos. Tudo que sabemos sobre ele é que trabalha para um jornal como crítico de música e que passou a vida em meio a prostitutas. Podemos dizer que é um homem culto e que nunca pensou em se casar. Ele inclusive abandonou a noiva no dia do casamento. Sabemos também que o apetite sexual desse nonagenário é impressionante e que ele faz sexo com frequência.
Para realizar o sonho sexual, o narrador recorre a uma velha conhecida, uma cafetina aposentada, que já havia intermediado negócios para ele (prostitutas), no passado, e pede a ela que organize esse encontro. As dificuldades de atender ao pedido ficam claras desde o início. Mas ele vai conseguir o que quer, não importa o quanto custe.
Essa senhora se vê então com uma difícil tarefa: como encontrar uma virgem? A cafetina então acha uma menina de 14 anos que trabalhava pregando botões e que cuidava dos irmãos mais novos. Ela estaria esperando o idoso num quartinho reservado para os clientes mais ilustres. O narrador coloca sua melhor roupa e vai até o bordel. Como a adolescente fica nervosa, a cafetina oferece a ela um chá com efeito calmante e a jovem adormece. A senhora então sugere ao narrador que realize seu sonho de tirar a virgindade da menina sem acordá-la, para protegê-la da dor da experiência. Ele se despe, mas fica com receio de tirar vantagem da menina. Então encontra uma solução: ele simplesmente dorme ao lado da menina, desfrutando da sensação de estar ao lado de uma mulher.
Só quando acorda ao lado da ainda pura ninfeta é que esse personagem vai ganhar a humanidade que lhe faltou enquanto fugia do amor.