A Rede Municipal de Ensino - RME - da cidade de São Paulo, a maior do país, mantém crescimento constante da demanda. Mas o número de profissionais e de unidades de ensino não acompanha esse crescimento. Há falta crônica de profissionais nas escolas, muitas delas superlotadas. Os dados da SME comprovam a carência (quadro abaixo)

Também faltam Gestores Educacionais. O SINESP acompanha o número de vagas em aberto e a necessidade de reposição decorrente do aumento de unidades e alunos e por aposentadorias e exonerações. Com lutas constantes, conseguiu a ampliação do módulo de Supervisores e chamada para Supervisores Escolares e Diretores de Escola e cobra insistentemente concurso para Coordenador Pedagógico, já publicado e com data de realização. Mas os números já foram ultrapassados. Hoje há exigência de muitas outras vagas.

Mais chocante é constatar o crescimento da rede parceira*. Isso evidencia a escolha da administração da cidade e sua inclinação neoliberal privatizante. A terceirização crescente implica vários problemas drásticos Ela destrói a carreira pública, derruba a arrecadação para a previdência municipal, compromete a qualidade do ensino e do atendimento, entre outras mazelas. Seu combate é uma das principais frentes de luta dos servidores e da população.

Retrato 19 QuadroDescritivo

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