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A participação das mulheres na luta cotidiana de enfrentamento ao machismo, ao sexismo à misoginia, à discriminação e à desigualdade social continua mais atual que nunca, depois dos últimos anos em que prevaleceu a difusão de ideias conservadoras e da intolerância, com aumento dos índices de violência contra as mulheres e de feminicídio.

Por isso o SINESP participará da manifestação de 8 de Março, na Av. Paulista (MASP) a partir das 17h, seguida de caminhada até a República, convocada pelo Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, NSCT e UGT), e convida toda a categoria a participar junto.

 

Democracia acima de tudo

Sem democracia, não tem respeito às diferenças, combate ao machismo e às desigualdades, à violência e ao feminicídio, promoção de justiça social e equilíbrio nos direitos e nas oportunidades entre os gêneros, educação inclusiva e abrangente.

Por isso, junto com a celebração dos avanços conquistados, da memória das lutas e lutadoras da história da resistência feminina, da reafirmação de reivindicações históricas por igualdade de direitos e oportunidades, pelo fim das discriminações e violências, é preciso defender o respeito à democracia e repudiar o avanço de ideias autoritárias, anticiência e pré-civilizatórios que tomaram corpo no Brasil e em várias partes do mundo nos últimos anos.

Além da defesa da democracia, o Fórum das Centrais elencou outras 11 lutas prioritárias para as mulheres:

Chega de violência Salários iguais Contra o assédio no mundo do trabalho, e pela ratificação da Convenção 190 da OIT: o Sindicato luta pela Convenção 190 junto com a UNI Global Union (sindicato global) e outros sindicatos internacionais Empregos decentes Políticas públicas Não ao machismo Respeito à diversidade Fim da fome Fora preconceito Basta de racismo Sem anistia para golpistas

 

Em defesa da Educação e das Educadoras

A Educação, com maioria feminina em seu quadro de profissionais, concentra grande parte dos ataques antidemocráticos e reacionários no Brasil, retomados nos últimos anos.

Com um movimento de retorno da desconfiança na escola cultivada pela ditadura militar, viu-se governantes e grupos políticos defendendo pautas retrogradas como escola sem partido e ideologia de gênero.

Esses agentes do atraso agem como se nas escolas só houvesse ideologização, doutrinação e libertinagem. Criam um verdadeiro terror contra os profissionais de educação, na maioria mulheres, o que configura também um ataque ao universo feminino.

Ameaçadas e desconfortáveis, as equipes gestoras e docentes se sentiram, em muitas situações e ocasiões, amedrontadas e acuadas, como se estivessem fazendo algo errado.

Essa cultura da desconfiança na escola foi realçada com o incentivo à filmagem e ao denuncismo do ensino que, para os reacionários, é errado. Teve até vereador que foi a escolas para supostamente fiscalizar, filmando e veiculando calúnias aviltantes e desmerecedoras da qualidade do ensino público, da competência e do empenho das equipes escolares.

Tudo isso ainda polui o ar. Os educadores e seus órgãos de representação precisam se manter atentos, preparados e encaminhando o combate no dia a dia, com formação profissional para a construção de projetos pedagógicos ancorados na gestão democrática, com participação efetiva da comunidade educacional.

Além da participação na manifestação de 8 de Março, o SINESP promoverá atividades relacionados ao Mês das Mulheres. Aguarde a programação!

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