A partir dos dados apresentados na tabela abaixo, é possível constatar que a série histórica do Retrato da Rede entre 2012 e 2018 mostra que as Unidades Educacionais do nosso município vêm desenvolvendo seu trabalho com módulos de pessoal incompletos e/ou insuficientes.
Esse fato reflete negativamente na qualidade do atendimento à população.
Nesse percurso, os módulos mais citados foram: docentes, equipe de apoio e ATE, seguidos por Supervisores Escolares, Coordenadores Pedagógicos, Assistentes de Diretor, entre outros. Revelando, governo após governo, a necessidade da RME/SP de ampliar o módulo de profissionais existentes.
Esse déficit produz impacto no dia a dia de um número expressivo de profissionais, acarretando sobrecarga de trabalho, desvios de função e comprometimento no descanso após jornada de trabalho. Vale ressaltar o enorme desgaste físico e emocional do ambiente de trabalho apontado na pesquisa (ver o indicador Saúde).
Dificuldades para preenchimento de cargos
O percentual de entrevistados que apontam dificuldades para preencher cargos e funções em seu local de trabalho, nesse ano, continua grande. Ressalte-se a redução de investimentos com o quadro de pessoal.
Serviços Terceirizados
Quase a totalidade das unidades pesquisadas apresenta algum tipo de contratação terceirizada. Baixo nível de treinamento, alta rotatividade, dificuldade de substituição em caso de faltas e profissionais que desconhecem a realidade escolar são fatores recorrentes nesses 11 anos de pesquisa, revelando que os administradores municipais não se dedicaram à correção gerencial dos problemas apontados pelos Gestores Educacionais.
