Ao serem questionados sobre os projetos educacionais do governo municipal para a educação paulistana, 59% avaliaram positivamente e 41% avaliaram negativamente.
Quando inquiridos a informar se o número de alunos em turmas/agrupamentos tal como definido pela Portaria de Matrícula é observado, 28,2% dos entrevistados informam que o número é superior ao definido em norma.
O principal obstáculo é a falta de participação ativa dos pais (52,3% das respostas), seguido por cultura da não participação ou desmotivação (31,6%). Ainda que incipeiente, a solução desses problemas de ordem comportamental ou cultura social vem sendo objeto de experiências alternativas por parte de educadores.
Dificuldades na organização de horários coletivos
Os principais problemas indicados para organização dos horários coletivos foram: acúmulo de cargos pelos professores (31,2% das respostas), dificuldades para ajuste de horários (30,9%) e espaço inadequado (25,9%).
Diversidade de Gênero e Questões Étnico-Raciais
Para 36,58%, a SME ou as DREs não têm projetos direcionados para o tema da diversidade de gênero.
Houve piora no percentual dos que afirmam que não há projetos em SME e DREs para enfrentamento da intolerância étnico-racial. Em 2017, o percentual foi de 23,4%. Em 2016 somente 19,4% dos entrevistados afirmaram que não há projetos da SME/DRE direcionados para esse tema.
A implementação das Leis 10639/03 e 11645/08 sob a questão étnico-racial não trouxe mudanças significativas para a vivência dos alunos, segundo opinião de 45,64% dos entrevistados. Houve melhoria deste percentual. No ano anterior, 54,9% responderam o mesmo.
Os respondentes continuam sustentando, como nos anos anteriores, que há pouca discussão e divulgação na RME e pouca formação dos professores a respeito.