Milhares de Servidores Públicos da Educação Municipal se reuniram em frente à Prefeitura de São Paulo no dia 13 de março para rejeitar a proposta de reajuste salarial do governo, que insiste em um índice que nem sequer repõe a inflação dos últimos 12 meses.

OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO:

  • DISSERAM NÃO AO SUBSÍDIO;
  • COBRARAM 39% DE REAJUSTE COM INCORPORAÇÃO;
  • PEDIRAM O FIM DO CONFISCO DE 14%;
  • EXIGIRAM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E SAÚDE;
  • REJEITARAM A PROPOSTA DO GOVERNO E APROVARAM A CONTINUIDADE E A AMPLIAÇÃO DA GREVE!

 

Manifestação terça, 19/3!

12h em frente à prefeitura com caminhada até a Câmara para exigir dos vereadores a mudança do PL 155/24 com as reivindicações da categoria.

Veja aqui o PL 155/24

 

A greve tem de ser TOTAL!

A intransigência do governo, sua insistência no arrocho salarial e na destruição da carreira exigem como resposta uma luta muito forte com greve total na educação municipal.

A mobilização deve continuar e cada vez mais forte e envolver todas as unidades educacionais.

Dialogar com a população e enfrentar um governo que não dialoga e nem ouve a categoria são ações necessárias para que ele atenda as reivindicações dos servidores da educação. 

OBS: O SINESP produziu uma carta de apoio para os Gestores no diálogo com as comunidades educacionais - Veja AQUI - O Sindicato disponibilizará cópias impressas nas manifestações.

Governo não muda a proposta anterior:

-Reajuste de 2,16% para todos, índice que não repõe a inflação dos últimos 12 meses;

-Reajuste nos pisos iniciais de 3,62%, sem incorporação;

Categoria rejeita proposta e reafirma suas reivindicações

Sem avanços nas negociações, os trabalhadores da Educação rejeitaram por unanimidade, na manifestação/assembleia de 13/3, a proposta do governo.

Também reafirmou as propostas econômicas da Coeduc, que são:

-39% de reajuste para todos;

-Rejeição categórica e irrevogável à remuneração por subsídio;

-Fim do confisco de 14%;

-Melhores condições de trabalho e de saúde para o trabalhador!

39% é dívida do governo com a categoria!

O índice de 39% reivindicado pela Coeduc com incorporação aos salários de todos os educadores, ativos e aposentados, corresponde ao abono e ao reajuste feitos nos pisos (31,77% em 2021 e 5% em 2023).

É uma questão de justiça e igualdade. Sem a incorporação, esse percentual não é acrescido às aposentadorias e gera impacto direto na arrecadação do IPREM.

Subsídio prejudica todos os profissionais da educação!

Os Sindicatos da Coeduc rejeitam a remuneração por subsídio veementemente!

Ela destrói a Carreira do Magistério, conquistada com muita luta pela categoria na gestão de Luiza Erundina.

Acaba com todos os direitos de carreira, como reajuste anual, progressão por tempo de serviço e títulos, acaba com a incorporação de ganhos com ações, condiciona reajustes a sobras de caixa e à vontade do governo.

Esses reajustes não são incorporados, portanto fragilizam o IPREM e colocam em risco as aposentadorias.

Além de todos esses problemas, a remuneração por subsídio abre caminho para o fim do concurso público e, consequentemente, da própria categoria dos servidores públicos da educação, que lutaram tanto por uma carreira sólida e digna. 

Diante de tantos danos potenciais aos servidores da educação, em hipótese nenhuma a remuneração por subsídio é aceitável.

Todos na luta junto com o SINESP e a Coeduc! Juntos somos mais fortes!

 

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