O SINESP informou, mobilizou e convocou os Gestores para a greve geral de 14 de junho, que segundo as Centrais envolveu 45 milhões de trabalhadores em todo o país.

Nesse mobilização segue decisão de assembleia da categoria que aprovou a participação, junto com as Centrais Sindicais e os movimentos sindical e social, da luta em defesa da aposentadoria, da educação e dos direitos trabalhistas e sociais

A educação municipal fez sua parte com louvor em mais esse momento da luta. Foi grande o número de escolas paralisadas, com participação decisiva dos Gestores na organização e conscientização dos trabalhadores e das comunidades. Muitos estiveram com a Diretoria do SINESP no ato da Av. Paulista, apesar das dificuldades com transporte.

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Avanço na luta

A força da greve geral representou um grande avanço na luta contra a reforma da Previdência. O movimento atingiu seus objetivos, com o envolvimento de ao menos 45 milhões de trabalhadores e estudantes nas paralisações e protestos, segundo estimativas das Centrais Sindicais.

Foram registradas manifestações em 380 cidades. Todos os Estados e o Distrito Federal foram afetados. Em São Paulo houve atos em várias regiões ao longo do dia e uma expressiva concentração à tarde na Av. Paulista.

Não tem como esconder a força da luta

Trabalhadores de variadas categorias pararam nas empresas e foram às ruas demonstrar seu repúdio à reforma, fortalecer a luta para barrá-la e deixar claro aos parlamentares que, quem votar nessa proposta excludente e injusta, não terá o voto do povo para voltar ao congresso.

A imprensa empresarial tentou esconder isso e reduzir o movimento a uma greve de transportes. Colocou repórteres na rua para procurar terminal com ônibus ou estação de trem ou metrô abertas. Não quiseram mostrar a grande adesão e o ânimo para defender a aposentadoria e os direitos sociais e trabalhistas.

A orientação dada às polícias para criar tumulto, reprimir e ser violenta contra os manifestantes também ficou evidente nos confrontos, que não ocorreram nos atos públicos anteriores, desde o ano passado. Mas eles não conseguiram tirar o povo das ruas nem esconder a força da paralisação!

Não é reforma, é roubo

PEC 06/19 tira dos trabalhadores para pôr nos bolsos de banqueiros e empresários - Não vamos aceitar!

Os efeitos do ciclo de lutas que culminou na Greve Geral e a pressão popular já podem ser vistos em decisões do Congresso Nacional. 

As mudanças do relator Samuel Moreira (PSDB-SP), da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta da reforma do governo, são ineficientes para merecer aprovação. Ainda assim não deixam de ser uma sinalização importante de que a manifestação popular pode dar resultados muito além do que esse. 

A luta continua, portanto, e os dirigentes das Centrais já declararam que outras greves gerais virão para que essa reforma seja derrotada!

O SINESP e o Fórum das Entidades continuarão firmes nessa luta e contam com o apoio e a participação de toda a categoria! 

Clique AQUI para saber mais sobre o relatório.

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 Assista à reportagem produzida no ato da Greve Geral:

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