Em entrevista à Rádio Bandeirantes FM na manhã do dia 14 de agosto, o Prefeito Bruno Covas mais uma vez arremeteu contra os Servidores Municipais com falsas informações.

Com ilações fantasiosas e maldosas, o Prefeito tenta fazer com que o Servidor aposentado e da ativa seja o vilão da cidade. Diante dos microfones, alegou que todos os Aposentados recebem igual ao último salário da ativa.

VEJA AQUI O TRECHO DA ENTREVISTA EM QUE ELE ATACA OS SERVIDORES.

Selo SINESP 2Aí começa a inverdade. Existem inúmeras regras previdenciárias, e estão na situação alegada pelo prefeito apenas os que se aposentaram com paridade. Trata-se de um direito previdenciário legítimo e legal até a aprovação da PEC que o retirou. O SINESP lutou bravamente contra essa PEC, levando várias caravanas a Brasília pela manutenção de aposentadoria digna para o Servidor Público.

O prefeito fez, ainda, criticas às campanhas salariais dos profissionais de educação dos últimos anos.

Num arroubo de exagero, inflacionou a folha de pagamento da cidade ao dizer que Professores aposentados têm 10 mil reais de valor médio de proventos. E que 16 mil reais é a média de Diretor de Escola aposentado. Irônico e mal intencionado, disse ainda que, se pudesse, pagaria 50 mil reais aos professores

O Prefeito ainda citou que 90% do IPTU é destinado ao pagamento de aposentadorias e ano que vem atingirá 100% do total arrecadado no IPTU.

Folha não atinge limite da Lei Orgânica

A Lei Orgânica Municipal determina gasto de 40% do Orçamento com a folha. A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe limite de 55% do Orçamento. Nenhuma delas foi infringida no Município de São Paulo, uma vez que a folha do funcionalismo da cidade, incluindo ativos, aposentados e pensionistas, não atinge atualmente 38% do total do Orçamento.

Bruno Covas fez seus ataques aos servidores sem apresentar dados que mostrem outro percentual de gasto. Apenas faz terrorismo citando a arrecadação do IPTU.

Estrategicamente, ele jogou para a Câmara Municipal a culpa por não ter aprovado o Projeto de Lei 621/16, que traria inúmeras mudanças na previdência da Cidade, com efeito devastador para os Servidores. O dano só não se concretizou porque uma mobilização histórica o impediu.

Saiba o Prefeito Bruno Covas que a mesma resistência ele vai enfrentar se insistir nesse PL da forma como está.

O SINESP reafirma sua posição, aprovada em assembleia da categoria, pela retirada imediata do PL 621.

NÃO TEM ARREGO! RETIRA JÁ!

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