As centrais sindicais brasileiras realizaram uma plenária unificada no dia 12 de novembro, na sede do Dieese, e decidiram pela retomada da mobilização unificada em defesa da aposentadoria e da Previdência.

O SINESP se integrou à unidade das centrais e reforçou o chamado à luta para barrar a reforma da Previdência de Temer, derrotada pela mobilização e pela rejeição popular. Mas o governo eleito, apesar de não ter sido empossado ainda, negocia com temer para aprovar sua reforma ainda esse ano. E isso exige mobilização dos trabalhadores, pois a reforma do governo Temer significa o fim da aposentadoria e dos direitos previdenciários dos trabalhadores.

A mobilização do dia 22/11 prevê um ato nacional em defesa da Previdência pública e universal com panfletagens. Manifestações contrárias à reforma da previdência e o fim do Ministério do Trabalho serão realizadas em frente às Superintendências Regionais do Trabalho em todo o país, no dia 26/11, que marca a criação do Ministério do Trabalho.

A Campanha Permanente em Defesa da Previdência e da Seguridade Social, preconizada pelas centrais sindicais, buscará conscientizar e mobilizar os trabalhadores e a sociedade em geral para barrar a reforma da Previdência.

O exemplo do Chile

A plenária foi iniciada com uma apresentação de Mário Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación Fenpruss (Confederación de Profesionales de la Salud), integrante da Coordinadora Nacional dos Trabajadoras e Trabajadores No+AFP, do Chile.

O dirigente fez uma palestra sobre o desastre que foi em seu país a criação do modelo de capitalização proposta que Bolsonaro estuda para o Brasil. “No Chile, as AFPs [fundos de pensão privados] fracassaram. Não cumpriram o objetivo, pois não dão pensões dignas”, disse.

Segundo ele, um trabalhador recebe 33% do que recebiam antes de se aposentar, e uma trabalhadora menos ainda, apenas 25%. Por exemplo, de um salário de 700 dólares, homens só recebem 231 dólares de pensão e mulheres 175 dólares. Hoje, cerca de 2,5 milhões de pessoas recebem aposentadorias inferiores a um salário mínimo (424 dólares).

SINESP nas manifestações contra a reforma da PrevidênciaMaifestacoes 2017 Site 1

Maifestacoes 2017 Site 3

Maifestacoes 2017 Site 4

 

 

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