Secretário Bruno Caetano novamente apresenta dados irreais sobre os plantões presenciais!

SME foca no atendimento via EAD e materiais impressos!

Audiência conjunta das Comissões de Finanças e Orçamento e Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo foi realizada no dia 13 de maio de 2020 com a participação do Secretário Municipal de Educação Bruno Caetano. Foi a primeira audiência virtual das Comissões com o Secretário de Educação.

O Secretário foi questionado pelos vereadores quanto ao funcionamento da Rede Municipal de Educação durante a pandemia.

  • Contratos do Mova e outros que foram reduzidos: Bruno Caetano alegou pressão orçamentaria de 1 bilhão de reais sobre a SME. Quanto ao MOVA, os alunos tem especificidades que não permitiriam uso de whatsapp ou plataformas, segundo orientação de COPED, algo contraditório com todo o programa pedagógico proposto pela própria SME para uso na pandemia.
  •  Materiais para uso dos alunos: O Secretário Bruno Caetano admitiu que os livros feitos pela SME (Trilhas) geraram um custo extra de correio e impressão, diferente de declarações feitas anteriormente à Imprensa, mas que a plataforma Google Class Room foi doada à Secretaria. O Secretário buscou justificar o baixo acesso à dificuldade das comunidades escolares terem internet, e disse que está buscando junto as operadoras de telefonia isenção do acesso às plataformas de SME.
  • O cartão alimentação, segundo Bruno Caetano, não pode ser ampliado para toda rede por restrições orçamentárias. Bruno Caetano se limitou em afirmar que o recurso do Programa Nacional de Alimentação Escolar não poderia ser usado para o programa do cartão alimentação e que precisaria de um projeto de lei ser votado na Câmara.

A discussão da alimentação escolar vem sendo travada e apontada pelo SINESP: é essencial adotar uma linha de efetividade e olhar voltado para as pessoas e a fragilidade econômica das crianças da RME.

O SINESP contatou a Câmara e reforçou junto à Comissão de Educação que os plantões não são necessários e podem migrar para todos irem para o Teletrabalho.

Esta movimentação do SINESP foi usada como argumentação junto ao Secretário, que novamente mostrou postura equivocada, como o fez junto à reportagem da Rádio CBN na semana passada  

Relembre AQUI a fala do Secretário junto a ação do SINESP na CBN.

Bruno Caetano citou que 13 mil servidores estão indo para os plantões presenciais e equivocou-se ao dizer que, em esquema de rodízio, os Gestores Educacionais e o quadro de apoio tem ido uma vez a cada 10 dias nas Unidades de Trabalho.

A pressão efetuada pelo SINESP em conjunto com outros Sindicatos e parlamentares, coletivos e fóruns como o da Educação Infantil, Conselho de Alimentação Escolar, ação no Ministério Público e matérias na mídia (Jornal Folha de São Paulo, Portal das Periferias, Rádios Trianon e CBN) fez o Secretário declarar que poderá ser implantada uma flexibilização dos plantões presenciais.

Apesar de não declarar quando isso teria início, é uma manifestação importante, e o SINESP já está em contato com a SME para cobrar sua imediata aplicação. 

O SINESP, como entidade de classe representante dos Gestores Educacionais da RME, reafirma as exigências de que:

●A SME acabe com os plantões presenciais e coloque todos em teletrabalho em sintonia com as autoridades de saúde nacionais e internacionais quanto à necessidade do isolamento social ser ampliado;

●E que, assim, respeite a segurança, a saúde e a vida dos profissionais de educação, de seus familiares e de toda a comunidade escolar!

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