O ofício protocolado e os reiterados contatos aguardam resposta definitiva da Secretaria, mas COPED e algumas DRES insistem que o atendimento nas escolas deve ser mantido conforme a normativa questionada, que sobrecarrega e coloca os Gestores Escolares em risco ao excluí-los da suspensão de atividades nas Unidades de Trabalho!

 

A expectativa é que entre hoje e sexta-feira a SME corrija a normativa em elaboração, contemple os Gestores e demais profissionais excluídos e garanta a isononomia. Afinal, o prefeito já decretou situação de emergência com suspensão, redução e alteração do atendimento nos serviços municipais, além do fechamento imediato de museus, bibliotecas, teatros e centros culturais públicos municipais.

Nos próximos dias as restrições devem ser ampliadas devido ao crescimento exponencial da taxa de contaminação. Nesse sentido, a prefeitura de São Bernardo do Campo anunciou, nessa quarta, 18 de março, a suspensão do transporte coletivo na cidade. Essa iniciativa indica o que deverá ocorrer em São Paulo, uma vez que a SP Trans já suspendeu as cotas de gratuidade e meia tarifa para estudantes, como forma de incentivá-los a ficar em suas casas e ajudar a evitar a contaminação com o coronavírus.

Esperamos sensibilidade e sensatez, aguardamos resposta urgente e exigimos a inclusão dos Gestores no afastamento por suspensão das atividades nas unidades de trabalho, que devem ser fechadas até que a crise seja contornada.

Para reforçar o pleito, o SINESP já contatou o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Câmara Municpal de São Paulo e se prepara para implementar outras medidas caso a isonomia no afastamento e no cuidado com a saúde para todos os trabalhadores não seja respeitada.

 

E ainda querem distribuir materiais pedagógicos nas unidades!!!

Para complementar a lista já plena de incoerências, a COPED de SME inventou a distribuição dos materiais do PNLD e Cadernos da Cidade para os alunos estudarem em suas casas e comunicou às unidades no dia 18 de março

É um grande absurdo nesse momento em que a pandemia de coronavírus começa a disparar, em que todos devem ficar o máximo possível em suas casas, praticando o isolamento proposto pela OMS e que, como se vê em outros países como Japão e Coreia do Sul, é o método mais eficiente para conter a disseminação do vírus.

A distribuição de material nas escolas obviamente vai causar um enorme afluxo, aglomerar pessoas e pode até gerar distúrbios. Isso colocará todos em risco, familiares e trabalhadores da Educação.

Também vai na contramão de tudo que tem sido recomendado para evitar a expansão da pandemia na cidade. Há ainda as questões pedagógicas e práticas que inviabilizam o estudo domiciliar com os materiais.

É muita falta de reflexão, senão irresponsabilidade. Isso tem que ser revisto imediatamente!

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