O governo está prestes a ter sua proposta de reforma da Previdência aprovada pelos senadores. E já encaminha mais ataques aos direitos dos trabalhadores, de toda a sociedade e ao patrimônio, soberania e segurança do país.

As privatizações que anunciou, as reformas administrativa, sindical e tributária e mais mudanças drásticas na legislação trabalhista exigem toda a unidade dos Sindicatos, Centrais, movimentos sociais e demais representações dos trabalhadores e povo em geral para resistir e impedir novos ataques!

Esse governo tem que ser parado

O governo anterior deu o empurrão no dragão destruidor de direitos com a reforma Trabalhista e a PEC 95, que congelou gastos sociais por 20 anos. O governo atual ligou o modo furacão e foi para cima da aposentadoria, com a reforma da Previdência.

E mesmo antes de concluir esse ataque sem precedentes aos direitos sociais dos trabalhadores já está com vários outros ataques em andamento, em conjunto com sua base de apoio e os partidos conservadores que têm maioria na Câmara e no Senado.

Se não for parado, o furacão deixará terra arrasada para trás, e a reconstrução pode ser impossível.

Por isso se impõe toda a unidade dos trabalhadores e suas organizações na organização da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, como ocorreu contra a reforma da previdência, que barrou a iniciativa do governo anterior e se manteve na resistência contra a proposta atual, que teve grandes manifestações e greve geral, embora tenha chegado à situação dramática atual.

Entrega do patrimônio nacional

O presidente Jair Bolsonaro publicou dois decretos no dia 16 de outubro para incluir os Correios e a Telebrás no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI). Com isso, começarão os “estudos” para encaminhar a privatização das duas estatais, cuja venda requer aval da Câmara e do Senado.

Essa medida é parte de um ataque maior. Além dessas empresas estratégicas para a integração, a soberania e a segurança do país, a lista do governo inclui 17 empresas, a maioria também estratégicas. Como a Serpro, que desenvolve soluções tecnológicas para o governo e trabalha com dados sigilosos de milhões de brasileiros. E a Dataprev, que detém os dados dos milhões contribuintes e segurados da Previdência Social.

Em artigos específicos, debateremos os temas privatizações e reformas sindical, administrativa, tributária e aprofundamento da reforma trabalhista, com a destruição de mais direitos dos trabalhadores. Aguarde e acompanhe!

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