O Brasil acaba de passar pelo período eleitoral mais conturbado da sua história recente. Os limites toleráveis do debate político foram ultrapassados, dando lugar a atos de beligerância, violência, intolerância e morte.
Prevaleceu a retórica do ódio e da exterminação do oponente, que encontrou nas redes sociais um campo perfeito de proliferação.
O país sai dessa eleição com reduzido grau de civilidade, com prenúncio de dificuldades para o avanço democrático.
O resultado das urnas, no entanto, é sagrado e tem que ser respeitado.
Organizar e lutar!
Durante todo o conturbado processo eleitoral pelo qual passou o nosso país nessa eleição presidencial, o SINESP demonstrou firmeza e maturidade política.
Ancorado em uma sólida carta de princípios, construída em seus 26 (vinte e seis anos) de existência, o Sindicato participou ativamente desse momento histórico.
Discutiu com a sua base o impacto das redes sociais, levando como tema do Congresso da categoria “Pós verdade, fake News e outros desafios para os educadores”.
Marcou presença no ato “Mulheres contra o fascismo”, colocando-se frontalmente contrário ao rumo discriminatório que a campanha presidencial tomava.
Trouxe ao Conselho de Representantes, após o primeiro turno das eleições, um representante do DIAP, que fez análise detalhada do perfil político dos eleitos aos cargos legislativos e a nova composição de forças do congresso nacional.
Antes e depois de cada eleição, o SINESP permanece onde deve estar: na defesa dos direitos dos seus Filiados, qualquer que seja o governo. É o que almejam os educadores que o sindicato representa.
O momento, portanto, é de organizar para lutar e defender o Estado Democrático de Direito!!!
Precisaremos estar unidos e preparados para o que vier!