pdePublicado no Diário Oficial da Cidade de 21 de junho de 2018 o Decreto 58.282 sobre o Prêmio de Desempenho Educacional traz a síntese do Governo Bruno Covas. Sem diálogo e negociação.

A mesa central deste ano já deu o tom da falta de escuta e envio de negociadores sem poder de decisão. O SINESP, ao reivindicar na Mesa Central os critérios para o PDE, foi informado de que ainda iriam ver isso, mas que não tinham poder de decisão ali.

Falta de escuta tem sido o tom

O SINESP se manifestou novamente junto à Secretaria Municipal de Educação pela discussão dos critérios para o PDE. Em 2017, apesar de inúmeras reivindicações terem sido propostas pelos Sindicatos, nada foi aceito.

Em 2018, a Administração Municipal, além de ignorar os representantes da categoria, publicou um decreto cujos critérios suplantam os mais perversos já adotados em anos anteriores.

Critérios do PDE de 2018 ferem a condição humana

Punem profissionais de Educação que perderam entes queridos, uma vez que haverá desconto na licença nojo.

Punem também os Servidores que foram agraciados pela chegada de um filho, desrespeitando por consequência a infância e todos os direitos conquistados.

O Decreto ainda contém critérios dúbios e controversos, pois o controle gerencial das matrículas está apenas com SME/DRE.

O Retrato da Rede, em todas suas edições, mostra que o adoecimento tem sido item presente e recorrente. A ausência de uma política de saúde foi sempre pautada pelo SINESP. Ano passado um Grupo de Trabalho foi instituído na SME e ficou de ser iniciada uma política de saúde ao servidor. Mais uma vez ficou na promessa. O decreto de hoje coloca todos os afastamentos de saúde nessa régua comum. Desconsidera o próprio adoecimento em decorrência das condições de trabalho na Rede.

O SINESP manifesta desacordo com a prática de ausência de diálogo e alijamento dos Sindicatos no processo.

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