A luta pelo não retorno ás aulas presenciais enquanto não tivermos patamares seguros, a abertura de um debate para um ensino remoto mais adequado e a reflexão de como deverá ser estruturado o ensino e a infraestrutura escolar no pós-pandemia são os temas cruciais para a Articulação Brasileira do Pacto Educativo Global (ABPEG), que reúne mais de 60 entidades, entre elas, o SINESP, e lança publicação em live no dia 6 de fevereiro, nos canais do YouTube e do Facebook.

>>> Veja abaixo como foi a live do Lançamento da publicação Educação na Pandemia e Pós-Pandemia do Pacto Educativo Global Brasil no YouTube

>>> Confira a programação:

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>>>  Clique aqui para ler a publicação Educação na Pandemia e pós-pandemia da Articulação Brasileira do Pacto Educativo Global

"O indicador da Fiocruz para aulas presencias de forma segura é de um novo caso por dia a cada cem mil habitantes, aqui em São Paulo estamos com catorze vezes esse valor", alerta Rudá Ricci, coordenador da ABPEG, assessor sindical do SINESP e sociólogo com formação na UNICAMP.

"Além disso, os estudantes brasileiros estão muito angustiados com a morte de familiares e a Administração Pública só se preocupa com o Enem", assinala Rudá. "A escola tem que ser o espaço do cuidado para depois ser o espaço do desempenho", aponta, com base em pesquisa nacional com 33 mil jovens de 15 a 29 anos feita em junho pela CONJUVE. O estudo indica que as barreiras para a continuidade dos estudos são tamanhas que, questionados sobre a volta às aulas após o fim do isolamento social, 3 a cada 10 jovens confessam que já pensaram em não retornar.

>>> Leia a pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus na íntegra

A dirigente do SINESP Marcia Simoes, membro de grupo de trabalho da ABPEG, entende ser uma proposta relevante e necessária. "É a chance de produzirmos um movimento mais humanizado, mais consciente, saindo desta crise com algo de alentador e que considere as diversas vozes que coexistem no ambiente da escola e fora da escola, lembrando que é necessário ser um bairro educador, uma cidade educadora... a aldeia de que fala o Papa", pontua.

Ruda Ricci Coordenador do Pacto no Brasil e consultor do SINESP traz alguns dados sore as Escolas Públicas Brasileiras

Pacto Educativo Global

O Pacto Educativo Global é fruto da preocupação com as escolas no pós-pandemia, considerando o forte impacto socioemocional que atinge educandos, famílias e educadores, assolando os gestores educacionais que estão desde o começo da pandemia na linha de frente das escolas.

No Brasil, o Pacto Educativo Global reúne mais de 60 entidades. A participação do SINESP nas discussões foi fundamental por trazer o olhar dos gestores educacionais das escolas públicas da cidade de São Paulo. "Será uma tarefa árdua reconstruir a escola no pós-pandemia", destaca Marcia Simões. "Nada será como antes, mas na ação coletiva de todos os segmentos da escola, educadores, educandos, família, em conjunto com ações intersetoriais, seremos uma outra escola, mais humana", assinala.

O lançamento dos trabalhos, no dia 12 de março de 2020,  no auditório do CFCL, contou com a participação da Vice-Presidente do SINESP Maria Benedita de Castro de Andrade, a Benê, da Vice-Diretora de Imprensa do SINESP e Vice-Presidente do Conselho de Alimentação Escolar Marcia Fonseca Simões e Rudá Ricci, assessor sindical do SINESP e sociólogo com formação na UNICAMP, que abriu os trabalhos e fez a coordenação do Pacto no Brasil, que culminou na elaboração de documento lançado no dia 15 de outubro em Roma pelo Papa.

Saiba mais sobre o Pacto Educativo Global Brasil nas páginas oficiais do Facebook e do Instagram


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