Ato 27 10 Site 1O SINESP se uniu às demais Entidades Sindicais de Servidores Municipais que formam o Fórum das Entidades e realizou uma manifestação em frente à prefeitura, seguindo logo após à Av. Paulista para participar do ato convocado Ato 27 10 Site 2pelas mesmas entidades e pelos Sindicatos de Servidores estaduais.

28 de outubro, o Dia do Servidor Público, foi comemorado pela categoria na tarde do dia 27 de outubro.

Veja vídeo com as intervenções das dirigentes do SINESP Norma Lúcia e Ana Dünkel no ato.

Uma manifestação dos servidores municipais em frente à prefeitura e outra, dos servidores municipais e estaduais, em frente ao escritório da Presidência da República, na Av. Paulista, deram o tom de protesto e mobilização que permeia o ânimo da categoria nesse momento de ataques ferozes aos diretos do povo Ato 27 10 Site 3trabalhador vindos de todas as esferas do poder.

Nunca se viu um desfile tão amplo de projetos e reformas que visam claramente a diminuir os custos do trabalho no país, em benefício dos empregadores dos setores privado e estatal, através do arrocho salarial e da retirada de direitos históricos conquistados pela classe trabalhadora brasileira em mais de um século de lutas.

Os servidores e os serviços públicos e estatais também estão sob ataque.

A combinação do apetite voraz dos grupos empresariais para conquistar novas frentes de lucros, com o Ato 27 10 Site 4Acima, Norma Lúcia de Andrade, e abaixo, Ana Dünkel, dirigentes do SINESP

falam durante o ato do dia 27 em frente à prefeituraespírito corrupto e interesseiro dos governantes e políticos brasileiros, está levando ao desmonte dos serviços públicos e das estatais e a um processo generalizado de terceirizações e privatizações.

A PEC do teto dos gastos, a Emenda Constitucional 55 aprovada pelo governo Temer e os partidos e políticos que o apóiam em dezembro de 2016, mostraram a onda de desmonte dos serviços públicos que estavam por vir.

Ela congela os gastos com saúde, educação, assistência, segurança, esporte, cultura, previdência, salários e Ato 27 10 Site 5demais áreas governamentais pelos próximos 20 anos. Como fica o aumento populacional e as necessárias ampliações e melhorias dos serviços prestados à população?

Agora o governo Alckmin enviou um projeto com o mesmo teor à assembleia Legislativa, para regulamentar a EC 55 no estado de São Paulo. Se ele for aprovado, as iniciativas municipais não tardarão a aparecer, e o gestor Dória estará na ponta da fila.

Afinal, Dória está se mostrando mais eficaz que seus pares em tirar direitos da população e dos servidores Ato 27 10 17 Paulista Site 1públicos.

Só na educação ele já reduziu a qualidade e aplicou cortes na merenda escolar, fechou salas multifuncionais, reduziu materiais e uniformes enviados aos estudantes e o serviço de transporte, cortou uma fatia enorme do leve leite, além de não provisionar recursos para reajustar os salários dos educadores, apontando para mais um reajuste de 0,01% em 2018.

Também está encaminhando mudanças na previdência municipal que apontam para o esvaziamento do Conselho do IPREM, para o aumento da contribuição dos atuais servidores e para a criação de um instituto de previdência complementar que imporia as regras e o teto do INSS aos futuros servidores.

Sem falar em seu ímpeto privatizante.

Dória praticamente está pondo São Paulo à venda com projetos de lei que permitem a desestatização geral de imóveis públicos, a privatização de serviços como o bilhete único, mercados  municipais, parques e praças, a concessão do Pacaembu, entre outros.

O argumento usado pelo prefeito, pelo governador e pelo presidente é o rombo nas contas públicas. Já está ficando manjado, porque na conta desse rombo não entra o direcionamento do estado a suprir com recursos o rentismo capitaneado pelos bancos e sustentado pelo pagamento de juros pelos governos. Mas continua sendo a ladainha cantada em todas as ocasiões para justificar cortes e roubo de direitos dos trabalhadores e da população pobre e necessitada.

Até quando os trabalhadores vão suportar um modelo de estado voltado a garantir os lucros dos grupos empresariais, a renda dos investidores de capital e as benesses dos ricos, tirando recursos da maioria da população, trabalhadora e pobre, numa velocidade cada dia mais estonteante?

O que resta então, a comemorar nesse 28 de outubro, a não ser a identidade de trabalhador público, de prestador dedicado de serviço à população, e de lutador que defende seus direitos e o direito de toda a sociedade a serviços públicos de qualidade e a uma vida digna?

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