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Dentro de seu princípio de “Busca incessante de meios para combater o preconceito, a discriminação, o racismo, a xenofobia, a homofobia, a misoginia e a intolerância correlata, visando a valorização e o respeito à diversidade”, o SINESP recentemente realizou curso sobre o tema e participou do XVI Seminário LGBTQI+ do Congresso Nacional.

 

50 anos de Stonewall

Em 28 de Junho de 1969, há exatos 50 anos, um movimento de resistência por parte de mulheres lésbicas e transexuais, gays e dragqueens (em sua maioria negros e latinos e de origem pobre), frequentadores do bar “StonewallInn”, em Nova York, foi iniciado.

Neste dia, milhares de manifestantes rebelaram-se em relação às constantes e violentas investidas da polícia novaiorquina aos bares frequentados por essa comunidade, dando origem ao que se denominou “Levante de Stonewall” e que por três dias de revolta, com farta cobertura da imprensa e adesão de simpatizantes não-LGBT, deu origem ao ativismo LGBT com uma visibilidade até então desconhecida na história.

Esse levante deu origem a outras diversas manifestações em defesa dos direitos e visibilidade de grupos até então marginalizados. Foi a partir desse evento que foi dado início inclusive às paradas do Orgulho, hoje denominadas Paradas LGBTQIA+, que também completarão neste domingo 50 anos nas ruas de Nova York. Em São Paulo, no domingo, 22 de junho, a Parada completou os seus 23 anos na Avenida Paulista com adesão de mais de três milhões de pessoas com o tema “50 anos de Stonewall – Nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT”.

Há muito ainda a ser conquistado, especialmente pelo fato de o Brasil ser o país que mais mata LGBTQI+ do mundo, com uma vítima fatal a cada 19 horas. Mas também é importante celebrar que, graças a essa militância, o STF no dia 13 de Junho criminalizou a por 8 votos a 3. Com a decisão, a conduta homofóbica e transfóbica passa a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por "raça, cor, etnia, religião e procedência nacional".

Princípio consolidado nos Congressos do SINESP

Nesse contexto, o SINESP reafirma seus princípios consolidados no 22º Congresso 2018: “Busca incessante de meios para combater o preconceito, a discriminação, o racismo, a xenofobia, a homofobia, a misoginia e a intolerância correlata, visando a valorização e o respeito à diversidade”. E também a luta constante “Por políticas públicas efetivas na defesa e proteção da população LGBTQI+, criminalizando a LGBTQI+fobia e garantindo direitos de reconhecimento de gênero e uso de nome social aos transgêneros, que representam o maior número de vítimas fatais da violência contra LGBTQI+ no nosso país”.

Dentre as ações estabelecidas recentemente, o SINESP destaca a conclusão da segunda turma do curso presencial “Discussões de Gênero, diversidade sexual e promoção de equidade na Educação”, momento muito bem avaliado pelos filiados como sendo de reflexão sobre essa importante temática que adentra o cotidiano escolar.

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Também, a participação dos dirigentes sindicais Letícia e Getúlio no XVI Seminário LGBTQI+ do Congresso Nacional”, evento ocorrido nos dias 24 e 25 de junho, com a presença de importantes lideranças e parlamentares LGBTs comprometidos com a causa. Nesse dia de Orgulho e Luta o SINESP viu ratificar o posicionamento de seu Congresso a favor dessa luta, e com o compromisso da construção de uma sociedade sem discriminação de toda ordem.

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