A movimentação pela revogação da Lei 17.020/18 foi reforçada pelo Seminário: “SAMPAPREV – REVOGA JÁ: Resistência e o Direito à Greve”, realizado na noite de 12 de fevereiro, no Plenário da Câmara Municipal.

Camara 12 2 19O SINESP, atuante e protagonista na luta contra a reforma da Previdência e na greve pela revogação da lei, participou do seminário e expôs suas convicções na tribuna do plenário, representado pelo Dirigente Sindical Christian Sznick. Muitos filiados do SINESP também estavam presente.

Mobilização e união

Christian falou das atividades de mobilização realizadas pelo Sindicato junto a sua base, com visitas às Unidades Educacionais e às DREs, e dos atos realizados em várias regiões da cidade, em especial no próprio dia 12/02 em Lauzane Paulista e diante da Secretaria Municipal de Educação.

Reforçou que o SINESP, juntamente com o Fórum das Entidades, manterá a mobilização contra a retirada de direitos dos Servidores Municipais. E insistiu na importância da unidade da categoria e seus Sindicatos, na realização de atos conjuntos massivos e atividades fortes nas regiões, com a categoria e a comunidade, como forma de alcançar uma vitória.

Palestrantes ressaltam o elo com a reforma da Previdência federal

Também estavam presentes o Economista e Professor da UNICAMP Prof. Plínio de Arruda Sampaio Jr.; a Profa. Sara Granemann, o advogado e Procurador Federal Cláudio Farag, além de parlamentares e suas assessorias e do público composto por servidores públicos municipais, a maioria da Educação.

Os palestrantes não se restringiriam à questão da Previdência na Capital. Fizeram vários e necessários elos com as Reformas que vem sendo anunciadas no Plano Federal.

O Professor Plinio de Arruda Sampaio enfatizou que o ataque a previdência não é só no Brasil, uma vez que é um bom negócio para o mercado financeiro.

Em sua análise, a reforma desmantela a previdência. “Não tem déficit na previdência. Mesmo que tivesse, o aumento da alíquota não resolveria o problema”. Para o Professor Plinio, essas reformas previdenciárias levarão à especialização do Brasil na exploração de trabalho.

Cláudio Farág retomou em sua fala os efeitos do Sampaprev. Ressaltou o processo nefasto para sua aprovação e as diversas ações na justiça contra ele. Enfatizou que a luta precisa continuar nas ruas.

Para o Dr. Farag, a intenção de divisão do funcionalismo com o Sampaprev, o que torna a necessidade de revogação imediata, pois essa divisão enfraquece a categoria, sua luta e o serviço público. Farag lembrou que o teto do regime geral era de vinte salários mínimos. Já foi de dez. Hoje é de cinco. A perda já foi grande nos últimos anos e décadas. Não é possível absorver e tolerar mais!!!

A Professora Sara fez toda uma retomada da história da Seguridade e da Previdência, retornando ao ano de 1977, quando o Governo de então começou um regime para os militares de complementaridade das aposentadorias.

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