Direitos trabalhistasPor 46 votos favoráveis e 19 contrários, o plenário do Senado aprovou no dia 4 de julho o regime de urgência para a aprovação da reforma trabalhista na Casa.

Com isso, o projeto deve ser apreciado pelo colegiado em até duas sessões. Esta será a última etapa da tramitação da reforma no Senado, onde já foi analisada em três comissões. Por um acordo durante a reunião de líderes nesta terça, o projeto que modifica as leis trabalhistas será votado na próxima terça-feira, 11 de abril.

O PCL 38, a chamada Reforma Trabalhista, é o maior ataque aos direitos da classe trabalhadora já visto em nosso país. A escalada liderada por Michel Temer em favor dos interesses do empresariado nacional e estrangeiro desmonta as políticas sociais e retira direitos. Além de reduzir o tamanho do Estado, reservando fatias cada vez maiores para a iniciativa privada, atende pleito antigo dos empresários, que pressionam por uma reforma que aumente sua cesta de lucros e reduza direitos.

A reforma Trabalhista representa um desmonte dos direitos da classe trabalhadora brasileira. Dentre os muitos aspectos nocivos contidos em seus mais de 100 pontos está a precarização legitimada, o contrato de trabalho intermitente parcial ou temporário, a terceirização irrestrita, o trabalho da mulher grávida em condições insalubres, a negociação individual do trabalhador com a empresa, a possibilidade dos acordos coletivos valerem amis do que a lei (o chamado negociado sobre o legislado), o esvaziamento da justiça do trabalho e a dificuldade de acesso a ela pelos trabalhadores, entre outras mazelas. Essa receita já foi reprovada em diversos países, na Espanha e Grécia, por exemplo, o resultado foi desastroso.

Imposto sindical

Matéria publicada na Folha de São Paulo Online dessa quarta, 5 de junho, afirma que, sob pressão das centrais sindicais, Michel Temer avalia alternativas de financiamento a entidades dos trabalhadores com o fim do imposto sindical obrigatório, que deve ser extinto pela reforma trabalhista (veja aqui a matéria completa).

Cabe destacar que os Sindicatos representantes de servidores públicos NUNCA ARRECADARAM IMPOSTO SINDICAL. O SINESP é um deles, que além disso nunca arrecadou contribuições extras, como a assistencial, e sustenta toda sua estruturas e ações única e exclusivamente com a mensalidade paga pelos sócios.

 

Veja AQUI o contato dos Senadores na página do senado e entre em contato por e-mail e telefone para exercer pressão contra a aprovação da reforma trabalhista.

A participação de cada trabalhador é fundamental. Ela de fato funciona sobre os parlamentares, que temem perder votos. A resistência em defesa de tudo que conquistamos até aqui é o fio condutor de nossas lutas. Não podemos vacilar, a hora é de unir todas as forças para barrar o retrocesso a esse enorme golpe sobre a classe trabalhadora brasileira.

 

Veja abaixo quem são os Senadores a favor da reforma trabalhista (em azul), os indecisos (em amarelo) e os contrários (em verde)

 

   
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