Trabalho, luta e conscientização foram as palavras de ordem do Sindicato

O dia 8 de março foi intenso para a Diretoria e os filiados do SINESP.

Começou na DRE Santo Amaro, com a concorrida reunião com os RELTs para eleição dos Conselheiros do SINESP na região.

A parte da tarde foi de luta em defesa dos direitos da mulher, com participação na manifestação do Dia Internacional da Mulher na Praça da Sé, que este ano protestou e repudiou com destaque as propostas de Reforma da Previdência e Trabalhista do governo Temer.

Manifestacao 8Marco 2017 Site

A mobilização do dia 8 de março, além de ser de luta das mulheres contra todo tipo de violência e retirada de direitos, foi, assim, uma primeira grande manifestação contra a Reforma da Previdência, e reforçou a luta que virá a partir do dia 15 de março, que precisa ser muito forte para defender a Previdência Pública e impedir as mudanças propostas pelo governo e apoiada pela maioria dos parlamentares e partidos.

O desmanche previdenciário, encaminhado pelo governo Temer e seus aliados, afeta as mulheres em geral, ao igualar a idade mínima à dos homens, e as Educadoras em particular, ao retirar o direito à aposentadoria especial, fazendo com que permaneçam por mais 15 anos em sala de aula.

Com as mulheres negras e indígenas à frente, os participantes saíram em marcha, que parou em frente ao posto do INSS na rua Xavier de Toledo para mostrar que as trabalhadoras e as jovens não aceitam a retirada de direitos. A passeata se encerrou após o encontro com professoras e professores que estavam em assembleia na avenida Paulista, para decidir sobre a paralisação do dia 15 de março, e outros grupos de mulheres.

Palestra no Sindicato aborda a origem do 8 de março, o feminismo e as lutas das mulheres

A noite o CFCL-SINESP sediou uma palestra, seguida de debate, com  o tema “"História do Feminismo, do 8 de março e a situação da mulher hoje”, que fez parte da intensa programação preparada pelo Sindicato para marcar o Mês Internacional da Mulher.

A palestrante Mariana Luciano Afonso, psicóloga doutorando em Psicologia Social na USP, pesquisadora dedicada a estudar questões relacionadas a gênero, desigualdade social e movimentos sociais, apresentou dados de pesquisas e ricos relatos históricos que geraram um debate bastante profícuo.

Palestra Site

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