Os filiados que participaram da assembleia do SINESP realizada na segunda, 6 de março, decidiram somar forças com todos os trabalhadores brasileiros neste momento histórico para o país.

Assembleia 6 3 17 Site 1Mobilização no dia 8 de março

No dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a mobilização será na Praça da Sé, conjuntamente com movimentos de mulheres nacionais e internacionais e as Centrais Sindicais.

O SINESP chama toda a categoria a participar da concentração, a partir das 15h00, no Marco Zero da Praça da Sé.

Assembleia 6 3 17 Site 3Após o ato, às 17h00 está prevista uma caminhada, da qual participaremos, e às 18h00 está marcada a palestra "História do Feminismo, do 8 de março e a situação da mulher hoje”, no CFCL-SINESP, que será seguida de debate sobre a situação da mulher e as lutas necessárias para superar as desigualdades que persistem.

A mobilização do dia 8 de março será uma primeira grande manifestação para reforçar a luta em defesa da Previdência Pública, que terá seu grande momento no dia 15.

Assembleia 6 3 17 Site 2Paralisação no dia 15 de março

15 de março é dia de jornada nacional de lutas com greves e paralisações contra os ataques contidos na propostas do governo para as reformas previdenciária e trabalhista.

Essa luta é histórica e imprescindível para todos os trabalhadores brasileiros, por isso o SINESP convocou a categoria para tomar posição em assembleia, e se inserir nessa luta.

Nada até hoje foi capaz de afetar de forma tão radical a vida dos trabalhadores e trabalhadoras que estão na ativa como esses projetos do governo.

As mudanças propostas pelo governo terão forte impacto sobre toda a população, especialmente os jovens trabalhadores (que deverão contribuir 49 anos para conseguir se aposentar com benefício integral), os idosos, e trabalhadores e trabalhadoras rurais, que convivem com trabalho penoso e desregulamentado, com dificuldade e até impossibilidade de comprovação de tempo para a maioria.

E têm impacto especial sobre as mulheres, já que estabelece uma idade mínima comum para homens e mulheres, para obtenção da aposentadoria: 65 anos. Essa alteração despreza o fato de que as mulheres ainda convivem com piores condições de trabalho e com a dupla, ou até tripla, jornada de trabalho, com uma média de horas de trabalho semanal superior à dos homens. O papel fundamental de proteção, cumprido pela previdência social, tem de ser mantido e até reforçado, como forma de reconhecimento e combate à desigualdade, e não eliminado.

A decisão da assembleia foi unânime: O SINESP participará e convoca todos os Gestores Educacionais a participarem da paralisação do dia 15 de março. Todo o país tem de parar nesse dia para dizer NÂO às reformas da Previdência e Trabalhista. E nós estaremos juntos.

Assim que tivermos confirmação do horário e local da manifestação unificada que deve ocorrer neste dia, divulgaremos aqui no site do SINESP.

Palestra e debate no CFCL-SINESP

O SINESP programou diversas atividades para marcar o Dia Internacional da Mulher (veja AQUI).

Entre elas está a palestra seguida de debate, que tem como tema: "História do Feminismo, do 8 de março e a situação da mulher hoje”.

Ela está programada para ocorrer no CFCL-SINESP, após as 18h00, e a Diretoria convida toda a categoria a se encontrar lá depois da mobilização na Praça da Sé para aprofundarmos juntos nossa compreensão da situação e das lutas das mulheres.

Sobre a palestra:

Serão abordadas a construção social das diferenças entre homens e mulheres, a história do feminismo (com suas diferentes vertentes) e do 8 de março, as conquistas obtidas pelo feminismo, a necessidade do feminismo e as relações entre homens e mulheres hoje em dia, as diferentes formas de violência contra a mulher, e as bandeiras e reivindicações dos atos do dia 8 de março atualmente.

Palestrante: Mariana Luciano Afonso é psicóloga e cursa doutorado em Psicologia Social na USP. Atua como professora no ensino superior. Como pesquisadora, tem se dedicado a estudar questões relacionadas a gênero, desigualdade social e movimentos sociais. Realizou pesquisas com mulheres do MST, mulheres em situação de prostituição e movimentos sociais feministas, entre outros.

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