A pesquisa do SINESP tem apontado ano a ano a precariedade das instalações e dos equipamentos à disposição na RME.
Nesse ano, 62,2 % afirmam que suas Unidades Educacionais têm instalações inadequadas para seus estudantes, quer seja em relação ao mobiliário não adaptado às diferentes faixas etárias, espaço físico insuficiente para o atendimento, escadas e acessos com deslocamento perigoso ou mesmo ausência de equipamentos, brinquedos e playground.
Na mesma direção, e com números muito parecidos, evidenciamos a situação das pessoas com deficiência atendidas na rede. O gráfico abaixo mostra que essa situação pouco se alterou nos últimos anos. No portal de SME encontramos que somente 598 escolas da rede possuem elevador e 703 possuem rampa de acesso. Esses números mostram o descaso que fica explícito quando a pesquisa aponta que somente 6% das Unidades Educacionais passaram por reformas de acessibilidade no último ano.
Informática
Desde a chegada do primeiro computador nas UEs, no final dos anos 80, até hoje, aconteceram quatro trocas de equipamentos, uma delas atualmente em curso. EMEIs e CEIs têm ficado com os equipamentos que são substituídos nas EMEFs e isso justifica o fato desses equipamentos estarem sempre defasados. Outro agravante é o fato dos computadores “inservíveis” serem remanejados para a educação infantil.
Computadores e Softwares obsoletos, internet de baixa velocidade, Assistência Técnica ineficiente são rotinas que as escolas enfrentam diariamente. Para dar conta dessas questões, assim como o Sistema de Gestão Pedagógica - SGP - levar atividades para casa virou uma rotina inaceitável.
Entorno Escolar
Não é novidade o fato das Unidades Educacionais sofrerem com seus entornos. Todavia, os indicadores são alarmantes uma vez que é de responsabilidade da Prefeitura equacionar e dirimir as questões de segurança, acúmulo de lixo, iluminação, falta de áreas de lazer, dentre outros.
