A Rede Municipal de Ensino - RME - da cidade de São Paulo, a maior do país, mantém crescimento constante da demanda, que passa de 1 milhão de alunos. Mas o número de profissionais e de unidades de ensino não acompanha esse crescimento. Há falta crônica de profissionais nas escolas, muitas delas superlotadas. Os dados da SME comprovam a carência: em 2016 eram 60.656, em 2017, 58.534 e no começo de 2018, 58.985.

Também faltam Gestores Educacionais. O SINESP acompanha o número de vagas em aberto e a necessidade de reposição decorrente do aumento de unidades e de alunos e por aposentadorias e exonerações. Com reivindicações e lutas constantes, o SINESP conseguiu a ampliação do módulo de Supervisores e chamada para Supervisores Escolares e Diretores de Escola em 2017 e cobra insistentemente concurso para Coordenador Pedagógico. Mas os números já foram ultrapassados. Hoje há exigência de muitas outras vagas.

Mais chocante é constatar o crescimento da rede parceira*, antes conveniada. Isso evidencia a escolha da atual administração da cidade e sua inclinação neoliberal privatizante. A terceirização crescente implica vários problemas drásticos Ela destroi a carreira pública, derruba a arrecadação para a previdência municipal, compromete a qualidade do ensino e do atendimento, entre outras mazelas. Seu combate é uma das principais frentes de luta dos servidores e da população.

QuadroDescritivoSME

0
0
0
s2sdefault